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sábado, 30 de janeiro de 2021

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PAIS...COMO SERÁ A EDUCAÇÃO DE SEUS FILHOS EM 2021?

"Na experiência, há a possibilidade de encantar-se, e assim, aprender!"

Se você tem filhos para matricular e/ou matriculados em alguma escola, ou mesmo se eles já frequentaram a escola em outro momento, você deve estar se questionando sobre como será as aulas no corrente ano. De fato, é interessante observar que devido as circunstâncias do contexto em que estamos vivendo há quase um ano, a escola por ser uma instituição social, está inserida na sociedade, assim como todas as outras instituições. Por ser assim, ela faz parte do contexto das outras instituições, não é algo separado. Não há o mundo da escola e o mundo da vida!

Quem sabe, em tempos idos, ainda se afirmava que a escola era um espaço onde existia uma dinâmica de vida diferente da vida social. Hoje, não podemos pensar assim. A escola é uma célula viva da sociedade, está interligada, interdependente, compartilhada com as outras instituições sociais.

  

Durante o ano de 2020, vivemos enquanto sociedade diferentes processos educativos, políticos, econômicos, etc. Aprendemos diferentes ligações com esses processos. Aprendemos a sermos mais flexíveis, tolerantes, reflexivos e, em determinadas situações, mais objetivos. Em 2021, a partir das aprendizagens do ano de 2020, surgem novos desafios. Estes desafios, vão aos poucos se concretizando conforme vamos nos aproximando do início do ano letivo. 


Não podemos esperar que o novo ano letivo será idêntico ao que passou. Muito está sendo mudado, planejado. Diante das aprendizagens produzidas pelas escolas, bem como pela gestão escolar de cada uma delas, é que se está planejando o retorno às atividades letivas do corrente ano. Muito se fala em um ensino híbrido. No entanto, esse modelo precisa ser pensado a partir da realidade em que a escola e os estudantes estão inseridos.


Os modelos híbridos que temos construídos até aqui, apresentam o uso das tecnologias de comunicação como meio. Precisamos lembrar, portanto, que vivemos em um país com grandes desigualdades sociais que influenciam no acesso a comunicação digital. Assimé preciso reinventar as diferentes formas comunicativas que aproximam o estudante do objeto de conhecimento. Esse é o maior desafio da escola em 2021: fazer com que cada estudante, em sua realidade, possa ter acesso com qualidade a aprendizagem oferecida pela escola. 


Outrossim, é desafio para a gestão das escolas desconstruir o ensino tradicional baseado na Transmissão de conhecimento focado somente em ambientes de sala de aula. Pensar o híbrido enquanto “mistura”, possibilita reconhecer a existência de muitas possibilidades de constituirmos novos espaços e novas metodologias de ensino-aprendizagem


Assim, sabemos que as redes sociais virtuais, o uso da internet, as tecnologias, são possibilidades que as escolas tem para dinamizar o ensino em 2021, mas, existem outros meios que garantem efetivamente, igual acesso e qualidade.


Portanto, ao matricular seu filho (a) em uma escola, procure saber e participar da vida escolar. Com certeza a sua experiência escolar foi diferente, nem melhor nem pior, mas, seu filho (a) precisa igualmente de seu apoio. Procure também se informar na Secretaria de Educação de seu município, sobre como será a metodologia adotada pela rede. Coloque-se à disposição da escola, através de um processo de diálogo, como garantia efetiva do direito à educação de seus filhos. 


Por fim, mudar não significa perder. Na mudança há algumas perdas e ganhos, mas existem muitas possibilidades de melhorar. Para tudo, portanto, necessita-se de 

empenho, vontade, dedicação e abertura ao entendimento.  Desejo um ótimo ano letivo!

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sábado, 23 de janeiro de 2021

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GLOBALIZAR O BEM!

É preciso globalizar o bem. Não há dúvida de que, o contexto social que estamos vivenciando necessita de ações voltadas para o bem. No entanto, parece que essa atitude individual que converge para a transformação coletiva, ainda é muito cara às pessoas. Pois bem, é verdade! Fazer o bem, não é uma atitude nata aos seres humanos, mas pode ser aprendida.

Não nascemos sabendo o que é o bem, ou como praticá-lo. Precisamos ser educados para tal. Somos educados a partir de outros. É a partir da família, escola, Igreja, grupos sociais, políticos, etc., que vamos constituindo nossas referências de solidariedade e cooperação ou, de outra forma, de egoísmo e competição. Tudo passa pela educação!

Não há dúvida de que educar-se para o bem, prima por um olhar coerente com a realidade do outro. Ninguém faz o bem ao outro, sem antes acolhê-lo em sua realidade. Não posso fazer o bem se não entender o seu contexto. Há quem preferira explicar a situação do outro, a partir de sua situação. Acolher, é compreender. Explicar sem compreender, gera preconceitos, egoísmos, competições.

De fato, a educação que temos hoje, globaliza saberes, empreendimentos, explicações. Ela nos coloca participantes do mercado competitivo, da economia mercantilista capitalista globalizada pelas redes de comunicação, insere-nos em um cenário macro, quando se trata de dinheiro, mercado, competição...quando se trata de olhar à si... mas peca no que se refere ao olhar o outro.

As evidências do contexto que estamos vivendo, servem para nos mostrar o quanto involuímos globalmente sobre o olhar em direção ao entendimento do outro. De março de 2020 para cá, muitos movimentos de solidariedade, colaboração e cooperação, foram surgindo. Devido as diferentes crises geradas pela Pandemia COVID-19, as entidades, empresas e mesmo pessoas físicas, criaram redes de solidariedade. Hoje, vemos essas mesmas redes enfraquecidas, esquecidas, outras descontinuadas. 

Como se não bastasse o enfraquecimento das ações de solidariedade da sociedade civil, a desgovernança política da coisa pública, colabora para o desescasso social com os mais pobres e legitima o desinteresse para com ações solidárias. A desgovernança acentua e incentiva a crise moral já estabelecida, levando as pessoas à agirem de modo individualista. 

Janeiro de 2021 já está chegando ao fim. Com ele, junto a alegria das vacinas, os índices mais elevados de contaminação e morte dos últimos meses. Ainda há a justificativa que estes são consequencias das festas de fim de Natal e Ano Novo! Será? Observe ao seu redor, sem a pretensão de julgar, mas de compreender, comportamentos inerentes das festas de ano novo, já cessaram? Enquanto o comportamento social, orientado por decisões individualistas se distanciar das orientações técnicas da saúde, os índices pandemicos tendem a persistir.

Assim, a globalização do bem depende de um comportamento social orientado por um sistema de governança sério, organizado, comprometido e prudente com a vida. Mas não só! Depende também da minha e da sua atitude como cidadão em ter disposição em querer fazer o bem! 

Globalizar o bem, não é classificar, estratificar, mas reconhecer que o cuidado e a acolhida com a vida é condição fundamental para todos. No entanto, o desafio é um movimento educativo que envolve famílias, escolas, governos, organizações, que converge para esse objetivo: Globalizar o bem!

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sábado, 16 de janeiro de 2021

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SUPERAR A CRISE HUMANITÁRIA


https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2021/01/14/pacientes-e-medicos-relatam-colapso-em-manaus-leia-relatos.ghtml

Somos todos, formados de muitos. Nossa condição humanitária, está além de nossa existência individual. Cada vez que um, entre milhões de seres humanos morre, é uma parte de cada um de nós que morre junto. Somos todos, juntos e misturados. Nossa humanidade reside na condição de humanidade do outro. Quando a humanidade do outro é negada, é a minha humanidade que está sendo negada. Por isso, toda condição de crise humanitária, implica e importa à todos.

Ocupamos um lugar humanizador na vida do outro. É lugar de construção do outro. É o reflexo de nosso exemplo, palavras, ações, que vai constituindo o lugar do outro. Por isso, ninguém se constitui sozinho, mas sim, a partir de um lugar. O lugar (do latim localis), é onde se tem lócus, ou seja, onde colocamos nossos sonhos, desejos, utopias. 

Cada vez que a condição humana de um de nós morre, com ela e em cada um de nós, desaparece sonhos, desejos e utopias. Elimina-se a possibilidade da condição do outro, dos outros e de cada um.

São muitos que já perderam sua condição humana de viver. A natureza nos deu a condição de existir, mas não nos impôs condições de como deveríamos viver. O que fazemos com a vida é um ato de liberdade. Ser livre é agir com consciência e responsabilidade. Consciência da condição humana e responsabilidade sobre a mesma.

Diante da crise de humanidade, governos quantificam acumulados de números sem se importar com a humanidade que reside em cada um. Por trás de cada número, há uma vida que merece ser vivida em sua plenitude. O acumulado quantificado de vidas perdidas reflete o desespero e a impotência de quem governa com foco no poder de si e não na humanidade do outro, no achismo e na incapacidade de humanizar-se com o outro.

Diante da crise de humanidade existente, a palavra AMAZONAS (Ha-mazan: de origem iraniana), cujo significado é “Lutando Junto”, nos convida para refletirmos qual é a importância da condição humana, do lugar do outro como luta pela sua e pela minha minha humanidade?

É preciso lutar junto. Não há humanidade em um só. É como a chuva que irriga a natureza, renova a vida, faz tudo crescer e multiplicar, também multiplica e faz crescer a humanidade do outro diante de minha humanidade. O outro é morada, estância. Não há estância sem estancieiro, morada sem morador...se assim for, é tapera...fica desabitada...

É preciso habitar a morada que há em nós com sentimentos de humanidade. É preciso humanizar o quantitativo acumulado de números perdidos. Lutar é resignificar a história de cada vida perdida e as que seguem. Resgatar o cuidado com a vida em cada um, ampliando a responsabilidade sobre a vida do outro, cuidando do outro, permitindo-se e permitindo ao outro sua humanidade, sua liberdade e dignidade.

É preciso AMAZONAS - “Lutar Juntos” - Lugar onde a luta seja pela vida, pela condição de humanidade. Que a luta do Amazonas - nesse momento, em gotas de lágrimas, possa respingar em cada um de nós. Que os respingos nos tragam a condição humana do outro, onde também, quem sabe, possamos encontrar a nossa.

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sábado, 9 de janeiro de 2021

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COMO SERÁ A EDUCAÇÃO ESCOLAR EM 2021?


No ano de 2020 aconteceram muitas transformações no campo escolarA dinâmica escolar que tínhamos, estava acostumada à uma rotina fixa, determinada, de tradição histórica do Século XVIII. No entanto, ocorreram algumas mudanças de contexto que foram significativas e transformaram a normalidade. Entre elas, a pandemia do COVID-19, que afetou o percurso sempre determinado da escola.

Na tradição do percurso escolar, sempre previsto para o início de cada ano, estavam a compra de materiais escolares, roupas, pensar o transporte escolar, entre outros. Tínhamos uma rotina fixa da qual não estranhávamos e que, de diferentes modos movimentava boa parte do mercado nos meses de janeiro e fevereiro de cada ano que se iniciava.

 

2020 mudou tudo isso. As vivências que foram construídas em 2020 nos mostraram algumas aprendizagens e também muitos desafios. Consumimos menos materiais escolares, aproveitando mais criativamente os recursos que estavam próximos; ou seja, muitas vezes dentro da nossa própria casa, outras vezes no pátio, outras vezes nós diferentes ambientes virtuais. Todos sabemos, e é evidente, que a economia se tornou mais solidária, mais compartilhada e, para alguns, diferentemente, mais enfraquecida.

 

O que aprendemos no ano escolar de 2020, serviu para a construção de uma nova proposta educativa para 2021: a Educação Híbrida. O hibridismo na educação é um tema que já vem sendo debatido há um bom tempo; no entanto, pouco vivenciado. No ano de 2020 tivemos aulas através do ensino remoto. No Ensino Remoto, talvez em processo de adaptação, muitos professores faziam em casa e, por vezes até mesmo na escola, através de uma transmissão online de áudio e vídeo, o que estavam acostumados a fazer no ensino presencial.

 

Próximo do final do ano letivo, a retomada das aulas de forma presencial e semipresencial abriram espaços e diferentes possibilidades para “misturar” o remoto com o ensino presencial. Diante disso, a grande questão que fica é: como será a educação escolar em 2021? Por todos os lados já se fala de uma educação escolar híbrida. Mas, no que ela consiste? Apresento alguns tópicos. 

 

a) Contexto da educação híbrida: 

Não se pode pensar a educação híbrida em um contexto homogêneo. No entanto, é no contexto da diversidade, do heterogêneo, que se criam, experimentam e misturam-se as possibilidades do mundo virtual com o mundo offline. o contexto da educação híbrida é rico de possibilidades! 

 

bFlexibilidade é o ponto de partida: 

A escola estava acostumada com planejamentos pontuais e fixos. Na educação híbrida, o planejamento inicial é construído, mas no decorrer do processo, vai sendo constantemente transformado, adaptado, refletido e reconfigurado. Assim, programa-se uma parte, e a outra passa a ser construída posteriormente. 

 

cPlanejamento: 

Na educação escolar híbrida, o planejamento considera o professor, o aluno, a instituição escolar, cabendo a cada um alguns desafios conectados e compartilhados: 

Ao professor: é necessário que o professor faça o planejamento do tempo e o percurso do ensino e aprendizagem. No tempo, o planejamento deve respeitar os diferentes níveis de cognição; enquanto que no percurso, é que se encontra os objetos de aprendizagem que vão dando o sentido às diferentes construções do aluno. 

Ao aluno: a educação híbrida convida o aluno a aprender sozinho, gerando autonomia e, em grupo, sendo possível conectar-se e compartilhar os saberes com os outros. A competência da comunicação é essencial para a aprendizagem. 

A instituição: a escola diante da educação híbrida, abre-se as metodologias ativas, em especial, flexibilizando o currículo através de metodologias baseadas em projetos, conteúdos e competências.

 

dConteúdos: 

Os conteúdos estão selecionados a partir de alguns critérios: 

Escolha do mais relevante; 

Relacionado com a vida cotidiana do aluno; 

Que se expressa em projetos 

Produzidos de forma digital  

Dão suporte a reflexão 

 

eMetodologia de trabalho no ensino híbrido - algumas indicações: 

Diante de todos os desafios apresentados até aqui, apresento algumas indicações que podem colaborar no planejamento das atividades escolares e letivas do ensino híbrido para 2021: 

Aprender com as experiências daqueles que já fazem.  

- Tentar ir para o simples online, mesclando com a dinâmica do ensino presencial. ou seja, não reproduzir no online aquilo que se fazia no presencial. 

- Aprender o complexo: misturar técnicas, ferramentas e métodos. 

Dispor materiais compartilhados, onde os alunos possam ter acesso, não importando se esse material é digital ou físico, permitindo que os mesmos possam trabalhar a partir deles. 

Fazer desafios transpondo o conhecimento teórico para a sua aplicação em situações do cotidiano. 

Ampliar as discussões teóricas, sugerindo uma abordagem de redes. 

Trabalhar com projetos investigativos, para resolver problemas comuns. 

Trabalhar em grupos virtuais, através de comunidades, para desenhar o projeto. 

Propor socialização e compartilhamento. 

Convidar os colegas a avaliarem os colegas, utilizando-se para isso de ferramentas democráticas como fóruns, murais e outros. 

 

O desafio porém, em 2021, está em desenvolver uma educação híbrida. Em 2020 aprendemos bastante! 2021 irá nós trazer novas possibilidades de aprendizagem! Precisamos ser gratos por isso e, ao mesmo tempo, estudantes. Nossa profissão exige leituras, reflexão, escrita, discussão, conexão e compartilhamento. Compartilhe! Reflita!

 

Boas leituras e Reflexões!

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

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É PRECISO MOVIMENTAR O QUE ESTÁ EM SEU ENTORNO!

 

Há muito tempo atrás, os primeiros filósofos já refletiam sobre a necessidade de compreender o movimento como fundamental na vida das pessoas. Heráclito de Éfeso dizia que nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio, pois tudo muda. Para ele, a mudança é a lei da vida. É preciso mudar sempre! E, mesmo que você não queira mudar, a sua decisão já é sinônimo de mudança. Toda mudança, acarreta movimento.


Outro filósofo importante no campo do movimento, que buscou a origem do movimento, foi Aristóteles. Aristóteles propõe compreender o primeiro movimento a partir da ideia de um motor que move, sem se mover. Assim, dizia Aristóteles, o Motor Imóvel é Deus. Tudo se movimenta a partir dele, sem com que, ele mesmo movimente-se.


Quem sabe, depois de termos a oportunidade de vivenciar o ano que passou e seus desafios, possamos aprender a importância de movimentar o que está em nosso entorno. Marx nos sugere que ao transformar o que está ao nosso entorno, também nos transformamos. O resultado do movimento de transformação é a cultura. Sem o movimento de transformação não há produção cultural.


Os filósofos pós-socráticos (Séc. II a.C), ao viverem uma crise moral originada pela descrença política na vida social e coletiva, buscaram desenvolver filosofias de vida que mesclavam a cultura racional da Filosofia Ocidental, com princípios religiosos do Oriente, produzindo com isso, orientações sobre como ser feliz em tempos de crise. Sugeriram que cada um buscasse uma vida sem perturbações através de constantes estágios de tranquilidade da alma. Sugeriram, porém, o individualismo.


Ao iniciar esse novo ano, percebemos que muitas das nossas expectativas em relação à Pandemia, foram frustradas. Ainda, diante disso, iniciamos o ano acompanhando situações de total irresponsabilidade ética sobre a vida coletiva. E então, agir como o descrito acima, buscando viver um individualismo, sem se preocupar com as questões éticas e coletivas? Ou, como sugerido pelos filósofos já citados no início, movimentar para transformar? Reflita e verá que a melhor resposta é movimentar o que está em seu entorno!


Para movimentar o que está em nosso entorno e toda sua complexidade, a experiênica e o diálogo em sua dinâmica de produzir entendimento, parece ser o melhor caminho. Precisamos chegar à alguns consensos necessários. Esses consensos estão voltados aos comportamentos e decisões individuais que implicam na vida coletiva; ou seja, uma nova postura moral e ética. Não posso agir, pressumindo que minhas atitudes e comportamentos não impactem  na vida dos outros! Não posso ignorar o outro e sua condição existencial. Preciso movimentar-me em direção ao cuidado do e com o outro.


Para movimentar, é necessário diálogo reflexivo e crítico. Um diálogo bem informado - não elaborado a partir de cabeça cheia, mas de cabeça bem feita. Movimentar pode ser um momento muito significativo de ensino e aprendizagem, mas também de reconhecimento político da nossa função cidadã, tão necessária ao ano que se inicia.


Não podemos nos aglomerar! Mas há outras maneiras de movimentar: Comece movimentando seus vizinhos, a comunidade, o bairro, a vila, a cidade, enfim, seu entorno, para atitudes do bem e que façam bem. É preciso movimentar para ampliar a responsabilidade e os cuidados  com as pessoas. Não basta informar à todos, é preciso também ampliar o entendimento, sem julgamentos, intrigas ou qualquer forma de violência.


Ficar em uma postura estática diante do que está acontecendo, é ignorar a necessidade de preocupar-se com a vida, nosso maior bem. Considere a preciosidade de cada um de seus pais, filhos, amigos, avós...é preciso cuidar deles! Você não pode lhes impor o movimento da mudança, mas pode, ao movimentar-se nesse sentido, dar o bom exemplo. Mas, e se não puder os movimentar? Deixe-os que se movimentem a partir de seu exemplo ético. Seja coerente com as recomendações. Não crie abismos entre o saber e a necessidade. Não insira crenças infundadas em informações que salvam vidas.


Mostre, a partir de sua família, de seu comportamento, de suas atitudes, que você é coerente com o cuidar do outro. Nesse movimento do entorno, do outro, é que o ano se torna novo! Enquanto isso não acontecer, não há ano novo. A partir do momento em que você movimentar o que está em seu entorno, estará movimentando-se à si, cuidando de si, do outro e, consequentemente, de todos! 

No Movimento, Feliz Ano Novo!

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