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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

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EXPECTATIVAS…SEJA BEM VINDO 2010!

Feliz2010Diz minha mãe que quando estava grávida, comigo em seu ventre, ficava ansiosa aguardando o momento maravilhoso do meu nascimento. Quando eu era criança, fiquei ansioso por vários motivos: os primeiros passos, o andar de bicicleta, o primeiro dia de aula, os primeiros amigos e inimigos na escola…Aos poucos fui crescendo, me tornando jovem. Nesse momento, aparecem outras expectativas: o primeiro beijo, o sonho de concluir o Ensino Médio e ir ao Ensino Superior, a maioridade, os bailes, as namoradas, etc. Conforme fui crescendo, saindo da juventude, partindo para a fase adulta, apareceu a preocupação com a sustentação financeira: o trabalho, a nova família, os novos relacionamentos, a agressividade do mundo político, o dinheiro, formação continuada, as contas, o status social, etc., e com certeza, ao passo que vou chegando à idade mais avançada, vou vivendo novas expectativas. O que é importante saber aqui, é que cada expectativa remete à um desafio. Um desafio que não precisa ser superado se você não quiser. Se você quiser, a vida pode continuar do jeito que está. Não existe a necessidade de mudança. Mas se você quiser, é possível buscar mudanças nos modos de viver, se relacionar, questões profissionais, etc. Tudo depende da forma como você foi educado.

Para algumas pessoas, a virada de ano significa apenas momento de festa, e que bom, temos muito o que comemorar. Para mim, 2010 inicia com gostinho de reflexão. E não é à toa! Basta você lembrar do que ocorreu durante 2009. Não lembra de tudo? Nem eu! Infelizmente no Brasil somos um povo esquecido, porque muitas vezes, a nossa única lembrança deve ser com a sobrevivência! Mas, algumas questões que discuti com meus amigos (casa, escola, ônibus, faculdade, internet, finais de semana…) não esqueço.

Vamos tentar lembrar? 2009 iniciou com uma seca devastadora! Já em nível nacional, acompanhamos a queda do avião “Air France”. Após isso, tivemos no Senado o início de um escândalo com o senador José Sarney. Logo após, as tempestades em Santa Catarina e em boa parte do RS. Terminadas essas, assola a nossa saúde, em especial no RS, a Gripe H1N1. Passado o susto (dizem que ainda continua), voltam-se os olhares para as cheias no Estado do RS e SC. Ainda tem alguns movimentos que não citei e que você deve estar lembrando.

Diante de todos esses percalços que ocorreram em 2009, percebo que somos um povo lutador, trabalhador e acima de tudo, que temos virtude o suficiente para vencer os nossos desafios! Vencemos! Somos um povo vencedor! Por isso, que agora podemos criar expectativas para 2010! Essas expectativas são necessárias, pois não existe um começo, mas sim uma continuidade! A vida continua! Os desafios continuam! Nossos sucessos e insucessos continuam? Com certeza! E é nessa continuidade da vida que novamente precisamos criar expectativas para superar todas e quantas forem as dificuldades! Não desista! Sonhe! Um dia, seus sonhos se tornarão realidade!

Obrigado por ler e refletir comigo! FELIZ 2010! Muita força, coragem, determinação, Reflexão!

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

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FELIZ 2010! SUCESSO! PAZ, SAÚDE, DETERMINAÇÃO!

Amigos (as):

Imagem0002Em breve estaremos no último dia do ano de 2009... depois da meia-noite, virá o Ano Novo...
O engraçado é que - teoricamente - continua tudo igual...
Ainda seremos os mesmos.
Ainda teremos os mesmos amigos.
Alguns o mesmo emprego.
O mesmo parceiro(a).
As mesmas dívidas (emocionais e/ou financeiras).
Ainda seremos fruto das escolhas que fizemos durante a vida.
Ainda seremos as mesmas pessoas que fomos este ano...
A diferença, a sutil diferença, é que quando o relógio nos avisar que é meia-noite, do dia 31 de dezembro de 2009, teremos um ano inteiro pela frente!
Um ano novo em folha! Como uma página de papel em branco, esperando pelo que iremos escrever.
Um ano para começarmos o que ainda não tivemos força de vontade, coragem ou fé...
Um ano para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos...
365 dias para fazermos o que quisermos...
Sempre há uma escolha...
E, exatamente por isso, eu desejo que você faça as melhores escolhas que puder.
Agradeça por estar vivo e ter sempre mais uma chance para recomeçar.
Agradeça as suas escolhas, pois certas ou não, elas são suas.
E ninguém pode ou deve questioná-las.
Quero agradecer aos amigos que eu tenho.
Aos que me 'acompanham' desde muito tempo.
Aos que eu fiz este ano.
Aos que eu escrevo pouco, mas lembro muito.
Aos que eu escrevo muito e falo pouco.
Aos que moram longe e não vejo tanto quanto gostaria.
Aos que moram perto e eu vejo sempre.
Aos que me 'seguram', quando penso que vou cair.
Aos que eu dou a mão, quando me pedem ou quando me parecem um pouco perdidos.
Aos que ganham e perdem.
Aos que me parecem fortes e aos que realmente são.
Aos que me parecem anjos, mas estão aqui e me dão a certeza de que este mundo é mesmo divino. 

Desejo a você e a sua família um FELIZ ANO NOVO, e que 2010 seja um ano de transformação na sua vida, e que nele você tenha muita paz, amor, alegrias, perseverança e muito sucesso nos seus objetivos.

Um grande abraço,

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

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RAPIDINHA: VOCÊ VIVE APENAS DAQUILO QUE FAZ SENTIDO?

Você vive apenas daquilo que faz sentido? E se o sentido for outro? E se aquilo que lhe faz sentido não for o que realmente deveria fazê-lo? E se tudo aquilo que se apresenta é apenas uma cópia da realidade? No que você cre? O que lhe faz sentido? O Sentido está no sentido, ou o sentido está naquilo que você coloca sentido? E se ao viver daquilo que lhe faz sentido, você fecha o olhar para aquilo que poderia lhe fazer sentido? Aliás, e se ao fechar a visão para àquilo que não lhe tem sentido, você acaba perdendo a conexão do sentido com aquilo que lhe tem sentido? Viver apenas de sentido não lhe parece excluir a possibilidade? E se a possibilidade for o sentido dela mesma? E se aquilo que lhe faz sentido é apenas uma vontade daqueles que lhe disseram que isso deveria lhe fazer sentido? Você vê sentido naquilo que faz? Ou faz apenas por que ve sentido? Mas que sentido tem aquilo que você vive? Ou o sentido é o proprio viver?

 

"...Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido"

Vi em na frase de um MSN de uma amiga minha!

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PAPAI NOEL NÃO EXISTE. MAS NÃO SERIA MELHOR SE ELE EXISTISSE?

Santo Anselmo, um dos clássicos da Filosofia Medieval afirmou que podempapai-noelos deduzir a existencia de algo pela mera idéia do mesmo algo. Apenas pensando sobre o que o "Papai Noel" é, podemos concluir que ele deve assim existir. A esse argumento na Filosofia chamamos de "Argumento Ontológico".

Já Freud (1856-1939) fundador da Psicanálise, afirma que a as experiências podem ser alucinações desencadeadas pela ansiedade e deejos profundos ainda não expressados. Por exemplo, uma criança que desde cedo lhe é dito sobre o Natal do Papai Noel, acaba criando um desejo enorme pelos presentes, mesmo que presentes vindos de alguém inexistente não são tão bons quanto àqueles que são dados por pessoas reais.

Segundo Freud essa expectativa se transforma em sonho e, em sua teoria dos sonhos, eles são o produto de poderosos desejos insconscientes.

Essas alucinações imaginárias (imagem do papai noel) querem se tornar materialidade. E isso explica suas características.

Dada a força do desejo, podemos esperar que envolvam intensa emoção. As alucinações dão a impressão de haver algo além que pode oferecer segurança e ajudar a dar sentido à uma data especial - que na verdade não é o Papai Noel, mas sim, um fato histórico e real que é o nascimento de Jesus Cristo, e este deveria ser o significado.

De toda forma, a idéia do papai noel é um tanto ingenua e infantil. Mas, não seria melhor que ela existisse? Falo disso porque a pio decepção para alguém é ver o seu sonho perdendo o significado. Alguns chamam esse processo de amadurecimento. Eu chamo de perda de significado. A ruptura com o sonho inculca um desejo não realizado, e o pior, jamais realizado.

Diante disso, aparece uma terceira questão: Não seria melhor então, desde já, eliminar a idéia do Papai Noel no Natal, e voltar-se à ele em seu verdadeiro significado?

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

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IDÉIAS OU METÁFORAS?

Alguém, em algum dia, em algum momento aqui no blog, me sugeriu para que refletisse sobre o real valor das idéias, e em contraposição à estas, as metáforas.

Indicando as premissas básicas da construção do humano, dizer que cada um tem idéias, é mentira. Todos pensamos! Mas pensar, não significa idéias! Ter idéias é um imperativo que vai além do significado do pensar. Idéias é sinônimo de criatividade. Ser criativo é conseguir estabelecer pontes entre idéias desconexas, pontes que ainda ninguém fez. A criatividade gera a novidade. No entanto, pensar todos pensamos, mas ser criativos, poucos somos.

Já no que se refer às metáforas. Se as ídéias que conseguem estabelecer pontes entre objetos distintos de significados se chamam de criatividade, poderíamos chamar de metáforas o real e atualizado significado dessas pontes. Metáforas não são apenas alusões àquilo que muitos não encontraram uma linguagem propria para definí-las, mas Metáforas expressam a intenção da existência e da possibilidade das pontes de idéias.

Se a provocação foi falar de idéias e de metáforas, agora, ela está respondida. Quem sabe, usamos mais as idéias e chegamos a possibilidade de criar metáforas? Ou quem sabe, por meio das metáforas construímos novas idéias?

São 02:08 da matina.

Vou produzir idéias e metáforas em meu saudoso sono!

Abraço

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A CRISE DA IDENTIDADE POLÍTICA NA CONTEMPORANEIDADE

Etica Atualmente estamos emergidos em um cenário de crises que supostamente tem sua gênese na transição dos tempos e no modo de como as pessoas vivem. Entre tantas crises, está presente a crise de identidade política, ou seja, a decadência da responsabilidade consciente de si em relação aos papéis sociais e às coletividades. Esse cenário aponta para uma fragmentação do pensamento contemporâneo, que muitos estudiosos nomeiam como a principal características da pós-modernidade. Se tomada ao pé da letra (do grego Crisis = mudança) a crise seria positiva, pois faz acontecer na comunidade das gentes o movimento que, em termos antropológicos é característica fundamental do ser humano.

Mas evidenciado o caráter da questão em discussão, é perceptível pensar que a crise de identidade política é negativa por si mesmo, uma vez que não caracteriza apenas a mudança, mas a falta de um compromisso, ou seja, um rompimento com os laços de cidadania e da democracia participativa. Por trás dessa questão, é pertinente pensar na forma como se desenvolveu historicamente a identidade política para podermos entender e compreender o por quê dessa fragmentação identitária.

Visitando os moldes do pensamento liberal do Século XVII, encontramos a teoria econômica da “Mão Invisível” de Adam Smith. Essa teoria carrega em si o postulado de que, sem a interferência do Estado, a economia é capaz de se auto-regular. Também presente neste pensamento e autor, a idéia de um livre comércio, afirmando a livre-concorrência como base para o desenvolvimento econômico. Essa teoria foi e continua sendo a atualização de um pensamento individualista que não prevê em instancia alguma a discussão política. Ver o poder estatal assistindo e porque não dizer “guardando” os interesses dos monopólios econômicos é provocar a ira de quem ainda se caracteriza como um sujeito político.

Por mais que essa teoria tenha superado um momento de decisões políticas absolutistas (Estado Absoluto), ela também serviu de base para o desenvolvimento do Sistema Capitalista, do Espírito Liberal que vai em ultima análise, contribuir para o espírito democrático em um Estado de poderes descentralizados.

Falar então da crise de identidade política, não é apontar para o governo atual ou para políticas falidas desenvolvidas atualmente, mas historicizar a vida do povo. Para isso é necessário argumentar de que forma poderá pensar ou ser político um povo que é, em ultima instância, esfacelado pela necessidade da sobrevivência e da aceitação dos modos de produção que decorrem dessa estrutura.

Para concluir, é preciso que se valorize o desenvolvimento das discussões políticas, sejam elas na família, na escola, na universidade…, para que assim se possa pelo menos inferir na cultura a reconstrução de um homem político comprometido consigo e com os outros.

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domingo, 27 de dezembro de 2009

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NATUREZA E FILOSOFIA: CASAMENTO PERFEITO!

Sei que nos dias atuais falar em casamento parece até um tanto cafona. Há quem não ache interessante. Mas, particularmente ainda acredito, em especial no casamento da Natureza com a Filosofia. Não é uma idéia para malucos não! Se você ainda não percebeu a importancia de quando em quando sentar debaixo de uma árvore e ler um bom livro, ou mesmo, hoje com os avanços tecnológicos, levar o seu notebook, está perdendo tempo.
Embaixo das árvores também é um lugar bom para produzir textos, por exemplo, esse que escrevo agora é resultado de uma tarde de domingo debaixo de uma árvore.
Obviamente, àqueles que moram em um lugar frio, não sabe da importancia da sombra. Mas para quem, como eu, que sofre com o clima subtropical temperado e "desregulado" - devido à falta do casamento entre Filosofia e Natureza - tem valoral importância.
Cada vez que faço isso, recordo que por mais que colocamos cimento sobre a terra, necessitamos desse mundo natural para a nossa vida! Não podemos apenas pensar em progresso se este não for sustentável. Não podemos imaginar que as pessoas serão melhores apenas apostando em movimentos financeiros. Temos que pensar na natureza humana. Se você não se deu conta ainda, a natureza humana é a Filosofia. Somos esses animais que pensam! Animais que se dizem "racionais" mas destróem seu próprio habitat.
Bom, agora vou curtir mais um pouco desse ar maravilhoso que é purificado pelas entranhas verdes das folhas dessa magnifica árvore que está sobre mim!
E então, tem valor o casamento da Natureza com a Filosofia? Se ainda pensa que não, pega sua cadeira e vá sentar na sobra de uma bonita árvore. Abraço.
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

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RECUPERAR OU ACERTAR CONTAS?

Estamos em um momento decisivo para muitos estudantes: ou passam nos exames de recuperação paralela, ou repetem o ano escolar – o que a grande maioria não deseja. As escolas estão se organizando para tal momento. Enquanto isso, a preocupação com o “passar de ano” toma conta de todos. A ansiedade, o medo, e até mesmo algumas ameaças por partes de pais. Enquanto isso ocorre, podemos pensar em três possibilidades: 1) Recuperar notas; 2) Acerto de contas (relação professor x alunos); 3) Aprendizagem.
1) Recuperar Notas: É o que a grande maioria faz. Para quem está apenas interessado em notas, é um “prato cheio”. Da forma como a maioria das recuperações acontecem nas escolas, a mesma tem essa finalidade: recuperar notas para que passem de ano, sem mesmo, muitas vezes terem conhecimentos suficientes.
2) Acerto de Contas: É uma realidade difícil de ser comentada porque entra em aspectos anti-éticos da profissão professor, mas acontece. Acontece em casos em que o aluno durante o ano inteiro não colaborou no seu processo de ensino e aprendizagem e, principalmente atrapalhou o andamento das atividades da turma. São vários os motivos, mas existem alunos assim, como também existem professores que pensam que essa seja a melhor forma para alguns casos. No entanto, essa é uma jogada que desmerece o cuidado da educação. Antes mesmo de o exame paralelo ocorrer, já está decidido qual aluno irá reprovar. É triste que ainda existam educadores que pensam dessa forma, e de outro lado, alunos que não dão outra opção ao professor a não ser essa.
3) Recuperar conhecimentos: Essa parece ser a forma mais indicada. Mesmo desorganizado os tempos escolares, se prevê uma recuperação paralela que busca recuperar conteúdos. Ela está desorganizada porque deveria acontecer no momento em que o aluno se percebe com dificuldade e não deixá-la para o fim de ano. Essa deveria ser uma prática constante em nossas escolas. Para que essa aconteça, é necessário então que se pense a organização escolar e que se respeite os ritmos individuais de aprendizagem. Por outro lado, essa prática não é funcional quando não há interesse por parte do aluno na aprendizagem.
Diante dessas três posturas da Recuperação Paralela, nos questionamos: Depois de um ano de ensino, será que ainda é necessário a Recuperação? Pois bem, se efetivada a terceira prática, a recuperação final não seria necessária. Enquanto isso não ocorre, professores e alunos continuam interceptados pelo mal estar das recuperações paralelas.
Há escolas que pensam que a recuperação seja um momento de repensar aquilo que ficou para trás. Será que precisamos esperar chegar o final do ano para fazer essa reflexão? Será que a orientação educacional não é uma boa saída para a reprovação e a falta de aprendizagem dos conteúdos? Ou ainda, será que a escola atual está tão desatualizada que não provoca mais a curiosidade e a vontade de estudar?
Diante de tantas perguntas vamos reproduzindo o cotidiano. Triste! Mas é a realidade! Enquanto nós professores não pararmos e refletirmos sobre essa situação, sempre teremos a chamada Recuperação Paralela. Ou, será um acerto de contas?

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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AVALIAÇÃO OU ACERTO DE CONTAS?

Se você é daqueles que deixa tudo para a ultima hora, não somos companheiros. Me posiciono contra a ideia de que todo momento é momento de uma nova chance. Novas chances não existem. Existem muitas possibilidades. Quando falamos em avaliação nasce junto com o discurso vários problemas: Como avaliar? O que considerar em uma avaliação escolar? A avaliação é indicativo de aprendizagem? A Nota é sinônimo de aprendizagem? Como construir um processo avaliativo que considere a aprendizagem e não apenas as chamadas "sabatinas". Enquanto não resolvermos os problemas da avaliação, não damos um bom direcionamento no processo de ensino e aprendizagem.
As avaliações, quando não carregam o caráter de aprendizagem são mais uma forma de punir àquele (a) que não estudou. Não estudou, ou não decorou? Pois é...problemas...
Chegamos a mais um fim de ano escolar. Para muitos é momento de acertos de contas. Surge uma pergunta: "Recuperação de aprendizagens ou de Notas?" - Fique ligado!
Melhor estruturado é um sistema que possibilita a aprendizagem de todos. Mas, e aqueles que não tiveram notas (que muitas vezes não demonstra desempenho) superiores à média? Terão notas ou novos conhecimentos? Afinal, o conhecimento é progressivo ou cumulativo?
Enquanto alguns acertam contas, vamos fazer um esforço para tentar fazer desse momento um processo avalitivo.
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sábado, 12 de dezembro de 2009

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EDUCAÇÃO - POR QUÊ? PARA QUEM?

Educação não se constrói apenas na escola. Educação é um fenômeno pelo qual acredita-se que seja construído em várias Instituições Sociais, tais como a família, escolas, partidos políticos, Igreja, etc. É a patir dessas Instituições que elaboramos nosso caráter - àquilo que nos define enquanto subjetividade (eu) e molda a forma como me relaciono com os outros. Em outras palavras, essas Instituições sociais formam nosso caráter a partir de um conjunto de idéias - Ideologias. Mas, a serviço de que ideologia se encontram atualmente as Instituições?
A resposta é simples: se observada a construção histórica de nosso país, pautada nos ideais de "ordem e progresso", nem que para isso for necessário os conflitos de classe, a educação é/ou está a serviço das idéias da Classe Dominante que, em nosso caso, determina o poder do Estado. Assim, as instituições sociais servem de "aparelhos" ideológicos do Estado e, estas tem papel crucial para àqueles que dominam imporem suas vontades de poder sobre os menos favorecidos socialmente.
Nesse sentido, deveríamos questionar sobre o papel social das Instituições: Alienação ou Liberdade? Qual é o pressuposto fundamental para a vida e a convivência social?  Você concorda com uma política neoliberal que sustenta a imposição de um governo ditatoria (como nosso - RS) que valoriza algumas classes em detrimento de outras? Qual é o real papel do Estado? Os governos não deveriam representar a soberania que emana do povo? Afinal, que democracia é essa? E mais, nesse cenário, Educação - Por quê? Para quê?

"Se você treme de indignação diante das injustiças sociais, então somos companheiros" (Ernesto Che Guevara) ((•)) Ouça este post

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

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A SOCIEDADE E A COMPLEXIDADE

Ver o todo ao invés de entender as partes parece ser o grande desafio atual. Ninguém, em nenhuma ciência pode apenas tentar entender algum problema apenas partindo de sua concepção de mundo. Mais do que isso, deve antes mesmo de apresentar a sua, entender a possibilidade de estar acontecendo outras. Será que sempre foi assim? Não.
Século XVII é um marco oficial no nascimento da Ciência Moderna. Falo do Frances René Descartes, considerado por muitos o "Pai da Ciência Moderna". Descartes escreveu vários livros, mas o que aqui merece destaque é o chamado "Discurso do Método". Pelo nome, você já deve estar pensando: Qual discurso? E, que método?

- O Discurso: René Descartes parte do princípio de que precisamos chegar à uma verdade, e portanto, algo que seja induvidável. O discurso então que se produz aqui é um discurso sobre a Verdade. Diferente da visão de verdade que temos hoje, onde cada um tem sua verdade (problema pós-moderno), Descartes queria uma Verdade que fosse válida em todas as ciências. De fato, encontrou: "Cogito, ergo sum" - "Penso, Logo existo!".
- O Método: Conforme Descartes, para se chegar à essa verdade, é preciso construir um método que ofereça a mesma certeza que se tem nas ciências matemáticas às ciencias Humanas. Em outras palavras, é preciso visualizar o complexo do humano e social  a partir da fragmentação.
Essa teoria teve tal influência que até hoje, quando falamos em teoria social, muitas pessoas ainda afirmam: "Na teoria é uma coisa, na prática é bem diferente!", como se houvesse determinado distanciamento entre uma e outra. Na verdade não há, o que ocorre é a chamada Praxis (Ação -> reflexão -> ação -> etc).
Superar a fragmentação do pensamento parece ser uma atividade necessária em todos os campos de estudo. É então, necessário compreender a Sociedade em sua complexidade. ((•)) Ouça este post

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

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INFORMATICA NA EDUCAÇÃO: UMA NECESSIDADE!


Não podemos mais trabalhar educação sem considerar a presença da informática nos processos de ensino e aprendizagem. Ela está em toda parte. Não é apenas na escola, mas nos bancos, lojas,em todas as partes, e principalmente, dentro de nossas casas. Nossos jovens estão habituados a utilizar a informática para tudo. "Precisa uma receita de bolo mãe? - Procura no Google". Tudo está ai. É um mundo que só não é fascinante pra quem não o conhece!Todos os dias ficamos encantados com as maravilhas que vêm a contribuir para o acesso à informação. Isso quando todos o tiverem, é claro. Enquanto nem todos tem, há uma preocupação por parte dos governos em possibilitar esse acesso por meio das escolas, dos telecentros comunitários, etc.
São softwares livres, pagos, etc, que compõe a gama dessas possibilidades.
Mas como trabalhar informatica na educação? essa é uma pergunta um tanto dificil de ser respondida, uma vez que, a formação do profissional da informática ainda não contempla os aspectos pedagógicos e, a formação dos licenciados em Educação não contempla os aspectos técnicos. Cria-se um impasse, fortalecem-se as barreiras do saber e do entendimento humano.
Verdade é que devemos, como mestres em educação, irmos em busca de nos ambientalizar à essas tecnologias. Não podemos criar um mundo distante do nosso próprio mundo.
Teremos dificuldades? com certeza! Mas para cada dificuldade, um desafio! É isso que importa! ((•)) Ouça este post

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

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ÉTICA NO PAIS OU NO ENEM?


Em virtude das fraudes e vazamento de conteúdo ocorrido na primeira fase da Prova do ENEM que estava marcada para dias 03 e 04 de outubro, realizaram-se as mesmas nos dias 05 e 06 de Dezembro/09. Na segunda tentativa da realização do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), o tema da redação era sobre a “Ética no país”. Mais do que na hora de envolver os estudantes a pensarem sobre a ética na política, sociedade, cultura, também deveriam ser convidados a pensar sobre a ética no ENEM. Como se não bastasse a primeira tentativa da realização do ENEM não ter dado certo em função de terem vazadas informações sigilosas quanto aos gabaritos, por pouco a segunda tentativa não foi por água-abaixo.
Para quem estava acompanhando ansioso a divulgação dos resultados previsto para às 20:00 do domingo (06/10), surpreendeu-se com os resultados. Após divulgar o gabarito, o INEP divulgou nota inferindo que os resultados apresentados apresentavam inconsistência. Logo após, divulgou-se então, contestado por muitos professores de cursinho, um segundo gabarito considerado oficial.
Outro ponto que surpreende à todos é o valor investido: “apenas” R$ 131,9 milhões de reais.
Mais do que isso, ainda merecemos refletir sobre a ausência dos inscritos no ENEM. Cerca de 1,5 milhões de estudantes, dos 4,1 milhões não compareceram à prova. Esses dados representam uma ausência de cerca de 37,7% de abstenção. Será que as ausências não se devem pela falta de ética e em virtude da indignação com a primeira prova?
Outra questão que ainda merece respaldo é a extensão das questões. A grande maioria dos estudantes apresentaram queixa relacionada com a exaustão, devido ao cansaço pela quantidade de questões e a extensão das mesmas.
Depois de todos esses apontamentos, ficamos nos perguntando, num país onde a falta de ética é tão presente, será possível realizar um esforço do tamanho do ENEM, sendo que o mesmo vive um cenário de falta de ética? Como acreditar em educação em um país que mesmo a educação passa por uma crise de ética?
– Foi uma palhaçada! A prova foi mal feita e o gabarito saiu com respostas erradas. Desgraça! – diz revoltado o paulistano Daniel, do colégio Pentágono.
– A galera perdeu a confiança depois do que aconteceu, ninguém quis ir. E o gabarito eu não sei. Tá tudo uma confusão. E teve até briga por causa do horário de fechamento dos portões, muita gente não entrou – relata Giovana, do São Luís-SP.
– Foi mais uma confusão! Além de tudo, a prova estava estranha, confusa e muito cansativa – conta Camillie, do Unificado, de Porto Alegre.
– Achei que faltou organização, pode acontecer de errar às vezes, mas não assim, foi um problema atrás do outro – diz Pedro Lucas, do Colégio da Lagoa, de Florianópolis.
– O vazamento da prova do Enem representou a falta de ética diante dos estudantes. E com uma nova data marcada, o gabarito é mudado após a divulgação do mesmo – reflete a catarinense Beatriz, do Bom Jesus.
Assim, fica a pergunta: Ética no País ou no ENEM?
(Opiniões retiradas do site http://www.kzuka.com.br/especial/rs/kzukars/19,0,2741152,Palhacada-estudantes-se-dizem-decepcionados-com-a-prova-do-Enem.html) ((•)) Ouça este post

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

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RECUPERAÇÃO ESCOLAR: SIM OU NÃO?


Já experimentou deixar para última hora seus compromissos? Já experimentou chegar atrasado na rodoviária para pegar ônibus? Já deixou suas contas para pagar após a data de vencimento? Já atrasou-se em festa de aniversário? Pois bem, todas essas situações não tem recuperação! Todas elas causam estranhamento e confusão.
Chegando ao final do ano letivo, temos milhares de alunos que vão após o termino das aulas prestar a chamada recuperação. Afinal, quem nunca ouviu a famosa pergunta no fim de ano: “Você pegou recuperação?”. Qual é o seu posicionamento perante esta questão? Vou fazer aqui algumas considerações importantes.
Começamos pela questão aprendizagem. Não consigo compreender que um aluno consiga aprender em uma semana o que não conseguiu durante um ano. Nesse sentido, a recuperação é apenas de nota e não de conhecimento. Uma vez que o mesmo não construiu conhecimento suficiente para passar em avaliações durante o ano, agora ele só passará se lhe for facilitado. Facilitado sim, pois ninguém consegue aprender todos conteúdos anuais em uma só semana. Se fosse assim, não teríamos mais de duzentos dias letivos, teríamos apenas algumas semanas.
Como você se sente diante de um fracasso? Só há uma resposta: como um fracassado! A reprovação coloca em risco a identidade do estudante e também a responsabilidade do professor. No momento em que se faz a recuperação, o estudante assume que durante o ano letivo ele não demonstrou interesse pelo estudo. Com a aprovação após a recuperação de final de ano, o professor reconhece o fracasso de sua didática pedagógica e de seu trabalho como um todo.
De outro lado, há aqueles que apenas desenvolvem um tipo de inteligência com mais intensidade. Na verdade, as avaliações escolares deveriam contemplar essa noção, pois quando agem de forma fragmentada desmerecem as múltiplas inteligências. Além disso, é necessário observar que nem todos temos as mesmas habilidades e competências. Mas, da forma como está estruturada a avaliação permite uma crítica sobre si mesma no período de recuperação: Durante o ano, dogmatiza os saberes e no final do ano, em nome da aprovação sem critérios se desmerece. Há que se refletir sobre os processos avaliativos.
Outro aspecto interessante que se observa é que nenhum tipo de avaliação teórica produz responsabilidade. Durante muito tempo, as provas causaram muito mais medo do que construção de saberes. Afinal, a avaliação deveria ser um processo contínuo, sem medo, que possibilitasse à todos além da aprendizagem de conceitos, também a discussão dos mesmos.
Mas enfim, estamos chegando ao final de ano, e muitos estudantes já estão, ou sabe que iram participar das avaliações de recuperação. Recuperação de conhecimentos ou notas? Quais são os critérios para o exame final? Qual é de fato, a necessária utilidade do mesmo?
Escola é espaço de se entender, construir juntos! Trocar ideias! Faça isso, você que é pai, mãe, professor, diretor, aluno, reflita sobre o verdadeiro significado do exame final.
Gostaria de lembrar aqui uma frase muito utilizada na Educação: “Se a escola boa é a que reprova, hospital bom é o que mata.” ((•)) Ouça este post