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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

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O USO DA INTERNET: CONHECIMENTO E CONSCIÊNCIA!

 

classmate_professorUm filósofo do Séc. XVII, chamado Francis Bacon, escreveu assim: “Saber é Poder!”. Diante dessa premissa, nossas melhores intenções de ensinar e aprender se repetem dia após dia em sala de aula. Os professores estão empenhados em melhor ensinar, utilizando métodos que, às vezes, nem tanto modernos como deveriam ser, mas, com métodos que aproximam os estudantes de seu objeto de investigação: o Conhecimento! Nesse emaranhado de possibilidades, está inserido o uso da internet.

A internet, por assim ser popularizada, não passa de uma rede de trocas. Nela circulam negócios, relacionamentos, informações, etc. Mas a grande questão é: Como transformar essas informações em conhecimento? Esse é o maior desafio enfrentado pelos professores, pais e alunos quando da inserção do uso da internet em sala de aula.

A vontade de inserir às vezes, é superada pelo medo do que poderá produzir. De toda forma, ainda não se tem um modelo que forme professores voltados para a utilização dessa ferramenta de apoio pedagógico que é a internet.

Em muitas escolas, os recursos pedagógicos relacionados com a área da informação e tecnologia, são deixados de lado. Falta profissionais da educação formados na ótica do uso consciente da internet.

Para agravar ainda mais essa situação, temos professores “analógicos” trabalhando com uma geração de crianças “digitais”; ou seja, ensinar apenas com o quadro e o giz é tarefa superada. Ah! É tarefa para país de terceiro mundo! Se queremos continuar a fazer do Brasil um deles, precisamos continuar a insistir na metodologia do quadro e do giz.

Alguns professores já estão dispostos à inserção das tecnologias, mas ainda mantém um sentimento de recusa quanto às redes de relacionamentos, aos comunicadores instantâneos, até mesmo à jogos que desenvolvem a criatividade das crianças e jovens.

Em algumas Universidades o uso da internet é bloqueado durante as aulas. Será que resolve o problema da falta de leitura? Ou será que estamos bloqueando uma nova forma de leitura? No entanto, sem o acesso ao conhecimento fica fácil “engolir” algumas “verdades” sempre contadas (mesmo que hoje já não se sustentam mais).

Em todo caso, precisamos aprender a ser livres. O uso da internet consciente não vem por meio de imposição de regras, bloqueio de sites, etc., mas do uso livre, pesquisando, debatendo, discernindo sobre o que é bom e o que é malfazejo em questão de conteúdo de internet. A liberdade é a condição!

Assim, te convido à acessar blogs, redes sociais, utilizar comunicadores instantâneos, participar de fóruns, etc., para que, quando voltares para o ano letivo (que está logo alí!) ao poucos vá introduzindo em seu fazer pedagógico as novas tecnologias, em especial, o uso da internet com consciência e gerando conhecimento!

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

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OS DESAFIOS DOS JOVENS NA UNIVERSIDADE

 

Existe uma relação muito oportuna entre o Jovem e a Universidade: a Universidade é o local, por assim dizer, de gente jovem! Não apenas jovens de idade, mas jovens que estão lá (ou logo, alguns vão estar) em busca do conhecimento – mola propulsora do mundo e da humanidade. Nesse ano não poderia ser diferente. Muitos jovens após os processos seletivos universitários vão migrar para outras cidades em busca de formação nas universidades.

Ir para uma Universidade não é apenas migrar para estudar. Naturalmente outros processos vão acontecendo e deixando-se acontecer, enquanto se estuda e se prepara profissionalmente. Entre alguns, podemos citar: o namoro, as baladas, as crises emocionais (distante de casa), a escassez de recursos financeiros, novos relacionamentos, etc., quando, em alguns casos, até a droga é apresentada.

É um mundo diferente de tudo o que foi vivido até o momento. Cito, por exemplo, um certo “paternalismo” dos professores e pais quanto às atividades desenvolvidas nas escolas. Agora, na Universidade terminou! É momento de ser autônomo, de ler, de pesquisar, de fomentar o espírito crítico e as criações tecnológicas, humanas, científicas. O contato com outros se passa mais pelo que se faz do que, necessariamente, pelo que se está sentindo.

Mas, um grupo de bons amigos sempre é um ponto fundamental de apoio. Por mais que, muitos jovens, por causa do grupo de amigos, acaba se desvinculando de valores fundamentais, que agora não lhe são mais importantes. Amigos na Universidade se faz pelo processo de conhecimento ou pelas carências de afetividade (algo em comum entre muitos que saem de casa para estudar).

E os pais que ficam? Necessariamente podem incentivar os filhos a se desenvolverem, a ter o seu próprio “bater de assas”. Nunca os pais devem deixar que a falta dos filhos para si, seja mais forte do que o desejo dos filhos em estudar. Os pais não podem limitar os sonhos de seus filhos!

Enquanto isso, para quem ainda não foi para a Universidade, é importante desde os primeiros anos de Ensino Médio ir se preparando para a conquista do espaço e, principalmente, para as mudanças citadas acima.

Fui professor de muitos que nesse 2011 estarão espalhados pelo Brasil. Desejo à todos estudantes e estendo meus votos de sucesso para àqueles que serão meus alunos.

O desafio está lançado! Pais, apoiem seus filhos! Filhos, agora acadêmicos, tragam da Universidade um conhecimento socialmente válido, útil, e de extrema importância para a vida de vocês, sua família e para toda sociedade!

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domingo, 9 de janeiro de 2011

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ESCOLAS CORPORATIVAS

 

the_corporationAtualmente, uma das formas encontradas para a sobrevivência econômica de educandários é estar aliados à corporações. Uma corporação é uma grande ‘empresa’ que, formada por outras pequenas ‘filiais’ supre significativa parcela de mercado naquele segmento. Na verdade, o que está por trás das corporações é a soma de forças econômicas, mesmo que for, em muitos casos, à qualquer custo.

Essas corporações utilizam estratégias de marketing e mercado. Não basta vender, é preciso convencer o cliente que seu produto é o melhor. E no campo dos educandários corporativos não é diferente. As corporações utilizam-se de estratégias até mesmo culturais, religiosas, políticas, entre outras, que buscam orientar significativa parcela da população à consumir seu produto.

A religião pode ser uma boa estratégia; a tecnologia, outra. No momento em que vivemos, representado por uma crise de valores humanos, utilizar o chavão “valores humanos” é tido como um marketing disfarçado por algumas instituições sociais.

O que importa para as corporações é vender. A venda representa o lucro. Com ele, é possível a sobrevivência e o sucesso na concorrência.

O que essas construções corporativas não percebem é que, ao desenvolverem-se criam seu próprio coveiro. Uma vez que utilizam a ‘satisfação’ como tentativa de venda, originam a insatisfação interna, pois é necessário explorar a qualquer custo seus funcionários. A sobrecarga de trabalho, a falta de harmonia quanto aos momentos de crise, medidas paliativas que não convencem, falta de negociação com o trabalhador, ocasionam sua crise. Pergunta-se: de que forma um cliente satisfeito se o colaborador está insatisfeito?

No entanto, como o mercado de trabalho é volátil, a transição da insatisfação não se sustenta, pois o funcionário prefere se demitir do que insistir na mudança.

Nesses meses de férias, é importante ficar ligado em questões e propagandas que podem vir a ocasionar o fracasso ou o sucesso do ano letivo.

Sugiro um documentário “The Corporation” – para fomentar a conversa com os filhos e comunidade.

Vamos nos orientar por verdadeiros valores educacionais, apostando em um sistema educacional que proporcione a crítica, a política, o meio ambiente, valores humanos, e acima de tudo, a discussão sobre a vida assim como ela acontece, sem disfarce, sem máscara.

À todos, boas discussões!

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

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FÉRIAS: POR UMA LEITURA DE QUALIDADE!

 

foto_de_cr_lendoA leitura é uma boa oportunidade de viajar e conhecer mundo ainda não imaginados. Desde pequenos, somos incentivados pelas nossas professoras à ler. “Ler é preciso!” – dizia minha professora de 1ª Série do Ensino Fundamental. A leitura abre novos horizontes, faz-nos criar mundos diferentes, imaginar novas possibilidades, nos enreda em situações que até então nem tínhamos ideia de um dia poder se envolver. Enfim, a leitura é maravilhosa!

Existem àqueles que leem em qualquer canto, seja na sala de estar, no quarto, nas rodoviárias (inclusive enquanto esperam), nas praças, tomando chimarrão…não existe lugar para leitura. Todo lugar é um bom lugar; todo momento, é um bom momento!

Com a inserção das tecnologias no mundo dos leitores, criou-se outro tipo de leitura: a digital. O mundo digitalizado criou inúmeras possibilidades de ler: são blogs, sites, notícias, livros digitalizados, enfim, mundos nem antes imaginado. Alguns professores criticam essa inserção da tecnologia afirmando que a mesma criou a mentalidade do “ctrl + c” e do “ctrl + v”, ou seja “copiar” e “colar”. Nesse sentido, é preciso pensar até que ponto as práticas pedagógicas tradicionais são de fato, efetivas.

Mas em um mundo de interesses diferentes, ler parte do interesse e da cultura de cada um. E em época de férias, cabe também a cada um visitar sites, comprar livros, participar de blogs, levar à beira do rio, no acampamento o seu melhor amigo: o livro (seja ele impresso ou digital). O que não pode é ficar sem ler!

Outra dica, é cuidar da qualidade do que se lê. Não é tudo que lemos que contribui com nosso conhecimento. Existem vícios na leitura que nos condicionam a ler o superficial, também formando uma concepção superficial de mundo. O que quero dizer, é que uma leitura para ignorantes também cria uma massa de ignorantes políticos. A leitura é uma forma de comunicação que também merece ser filtrada e extraída sua essência: a verdade! Sabemos que muito se usa de leituras para controle da inteligência das pessoas, no entanto, podemos também utilizar a leitura como forma de problematizar o mundo em que vivemos, criando novas formas de melhorá-lo.

Assim, te desejo boas leituras! Visite uma biblioteca. Se tiver condições, compre livros.

Boas férias e ótimas leituras!

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