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domingo, 26 de fevereiro de 2023

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QUANTO CUSTA A EDUCAÇÃO DOS SEUS FILHOS?

 

Se você tem um cruzeiro para realizar com a pessoa amada,  está esperando por este momento durante muito tempo, espera que ele seja um dos melhores momentos da sua vida,  escolheria qualquer condição  de infraestrutura do navio ou mesmo qualquer timoneiro para lhe conduzir nessa viagem dos sonhos?  Se você durante sua vida,  buscou economizar  dinheiro para construir a casa dos seus sonhos, você investiria agora, no momento da construção, em qualquer tipo de material ou mesmo contrataria alguém que se diz engenheiro sem  formação específica para tal?  Se durante sua vida, ocorresse a necessidade de realizar uma cirurgia que pudesse comprometer definitivamente a sua existência,  aceitaria colocar a sua vida sobre o prisma do possível nas mãos de qualquer profissional?  Se você respondeu "Não!" para todas essas perguntas, lhe convido a continuar a leitura dessa reflexão.

As aulas já iniciaram em todas as redes.  Primeiro, foram as escolas privadas, depois as municipais, e por último, as estaduais.  Todas elas abriram suas portas para acolher crianças de todas as idades, classes sociais, e diferentes perspectivas de vida. Cada uma foi oferecendo aquilo que pode e o que tem de melhor.  No entanto, acompanhando as notícias dos últimos dias, observamos que nossas crianças, em diversas situações, não estão no melhor que possa elas ser oferecido. Elas estão no possível!

O possível não é o suficiente para educar bem uma criança!  É possível oferecido, vai desde as condições de transporte, acolhida, e ensino, merenda escolar, segurança, comunicação, entre outros... que nesse momento, infelizmente, em algum lugar do nosso Estado (RS) encontra-se sucateados. Fazer o possível por nossas crianças, não é fazer o melhor que elas merecem! É descaso de uma geração para com outra!

A título de notícia, já existem lugares em nossos municípios que os pais se encarregaram de levar as crianças à escola, pois o transporte escolar mal começou a trabalhar e já parou de funcionar.  Há escolas, que só puderam abrir suas portas, porque durante as férias pais utilizaram sua mão de obra e seu tempo livre, bem como seu escasso recurso econômico, para dar o mínimo de condições  de uso aos espaços físicos da escola.  Não se trata, porém, de esperar assistencialismo na educação por parte do Estado, mas de fazer valer o direito à ela.

Tratar assim a educação das nossas crianças, fazendo o possível e não o melhor, é criar uma geração em que a educação não é prioridade. Se não se oferece hoje como prioridade,  nossas crianças, adolescentes e jovens, não a entenderão como prioridade. Porém, não se trata de um reclame, mas de uma aposta que não deriva da sorte, mas dos investimentos necessários nesse bem precioso, que se chama direito à educação.

Nossas crianças merecem o nosso melhor, e o nosso melhor, não é o descaso, o abandono, ou qualquer índice mínimo de qualidade em educação. Se a educação for levada a sério, como direito, é certo de que os índices  de violência, entre outros mal feitos da sociedade, que nos assustam a cada dia, tenderão futuramente a diminuir.

É importante, nesse ínterim, o papel da família. Lembrando de que a educação é papel do Estado, da família e de toda a sociedade.  Incentivar os filhos a frequentar a escola, fazer os temas, respeitar os professores e os colegas, cuidar do patrimônio (seja ele público ou privado), é no mínimo obrigação da família.  Zelar pela cultura, incentivando a leitura, a discussão, o diálogo, dentro de casa e na escola, é no mínimo ampliar as possibilidades da cidadania de nossas crianças. Por isso, Estado, família e sociedade, precisam ser parceiros na realização do melhor em educação para as nossas crianças, adolescentes e jovens.

Caso contrário, o seu tão sonhado cruzeiro com a pessoa amada,  a construção da sua casa dos sonhos, a qual tanto economizou, ou ainda, a sua vida estará sempre em risco.  Sem analogias, mas com realidade,  esta é a resposta para a pergunta que está no título:  Quanto custa a educação dos seus filhos?

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domingo, 19 de fevereiro de 2023

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CF - 2023: A FOME QUE É NOSSA, DE TODOS NÓS!

Você pode estar curtindo o carnaval,  festa, alegria!  Quem sabe até saboreando um banquete regado de muita abundância alimentar e bebida.  No entanto,  nesse momento existe um número alarmante em relação a fome no Brasil.  A festa do carnaval pode até mascarar os  125,2 milhões de brasileiros que convivem com alguma insegurança alimentar.  Dentre esses, encontramos mais de 33 milhões de pessoas que enfrentam a fome em nosso país.  São exatamente 15,5% da população brasileira de 2022!

Quero trazer essa reflexão, pois quarta-feira iniciamos em todo o Brasil, a Campanha da Fraternidade 2023, que traz como tema "A FOME!".

Para se ter ideia da dimensão desse quantitativo de pessoas é uma população equivalente as maiores cidades do Brasil,  como o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte e Manaus. Em termos de população de país, é como se fosse toda a população peruana passando fome.  É muita gente! É gente, porque a condição da Fome é uma condição de humanidade,  é um direito humano. O direito humano da Alimentação saudável é adequado e indispensável para sobrevivência de todas as pessoas.  Alimentação é um direito, e como tal, deve ser garantida pelo Estado a todos os seus cidadãos.

Os pobres são as primeiras vítimas. Entre eles, as crianças e os idosos, as mulheres grávidas e os enfermos. Também encontramos as pessoas refugiadas com deficiência nutritiva.

Porém, as causas da fome no Brasil, podem ser resumir algumas situações:

a) Estrutura fundiária:  esse tópico se refere a como a terra foi distribuída historicamente e como ela continua sendo distribuída.  Quando se fala em terra, é bom lembrar que é nela que ocorre a produção familiar do alimento. Países que tiveram uma melhor distribuição de terra, com uma ocupação preocupada com a produção de alimentos, não realizou de forma irregular o estabelecimento das famílias, com isso, diminuiu e muito as desigualdades socioeconômicas.

b)  Política agrícola que coloca o sistema produtivo a serviço do sistema econômico-financeiro:  as políticas agrícolas em sua maioria, incentivam o agronegócio exportador,  acreditando que o mercado internacional é mais importante do que a alimentação e a nutrição da população interna.  Por isso, descaso com agricultura familiar, pouco incentivo.  É importante investir na produção agrícola local, diversificando as propriedades e movimentando a economia local. Deve se produzir para comer; no entanto, No Brasil se produz para lucrar e exportar.

c) O desemprego e o subemprego:  entre as manobras de sobrevivência,  estão a crise econômica aliada a difícil conjuntura de trabalho que causam a fome no Brasil.  Muitas famílias desempregadas e outras tantas subempregadas, sem as necessidades seguranças institucionais.  O Brasil conta com 14 milhões de desempregados em 2022.  Desses, 24% não consegue trabalho e desistiu de procurar. 

d) A perversidade da política salarial:  o preço do alimento é caro. O salário é baixo.  No entanto,  o salário mínimo não garante mais minimamente as condições de existência do trabalhador e de sua família.  Existe no Brasil um grupo privilegiado de 28 mil pessoas que ganha mais de 320 salários  mínimos mensais.  Enquanto isso,  um trabalhador tenta forçosamente viver com o salário mínimo mensal.

e) Comportamentos morais lamentáveis:  a busca pelo dinheiro, a ganância em querer ter mais, a luta pelo poder da imagem pública,  o descaso pela comunidade, e outras formas de corrupção, aumentam os perigos da fome e da subnutrição.  A posição social da mulher, a carência da formação,  o analfabetismo,  gravidez na adolescência, entre outros,  aumentam a precariedade da vida social, potencializando a fome.

As regiões mais afetadas pela fome são a região nordeste e a região norte. Nelas, os domicílios rurais são aqueles que são afetados pela fome com maior intensidade. A região Sul tem o menor índice de fome.  Mesmo que exista essa diferença,  a fome não tem sido prioridade; a prioridade maior é sempre o lucro.

Para finalizar, uma reflexão: "Se eu tenho fome. o problema é meu. Se meu irmão tem fome, o problema é nosso!"  - Dom Hélder Câmara.

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

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Tempos de Intersubjetividade Comunicativa!

 

Estamos vivendo a crise dos tempos sólidos.  É o momento de privilégio,  de sentir-se privilegiado, pois, ao mesmo tempo em que sentimos a crise dos tempos sustentados por valores sólidos,  estamos construindo novos tempos.  Não se trata de julgar o passado como forma o garantia de exaltar o presente e prospectar o futuro,  mas de refletir sobre aquilo que foi bom, dando continuidade, e descontinuando aquelas abordagens que a reflexão não permite sustentar.

Em tempos sólidos, a subjetividade, a razão, o indivíduo, estava em alta.  O sucesso era resultado de mérito! Mesmo que para isso fosse necessário criar uma sensação de superioridade perante os outros; romper relações com os próximos,  com a natureza e até mesmo com Deus.

Em tempos sólidos a visão de mundo estava pautada no domínio do Homem sobre a Natureza e, muitas vezes, sobre o próprio homem.  A ciência, a técnica e a Razão matemática contribuíram para esse cenário. Dicotomizou-se muito,  fragmentou-se culturas, pensamentos, memórias.  Excluiu-se as possibilidades da diversidade. O sólido não é flexível! Não se adapta, não muda!

Na educação, os tempos sólidos carregavam verdades inquestionáveis, autoridades mascaradas, autoritarismos vangloriados pela honra, pela história e até mesmo, em muitos casos, pela impossibilidade de questionar a reprodução do próprio tempo.  O velho se tornou mais importante que o antigo. Desgastou-se, subjetivou-se tanto que entrou em crise.

A ética do domínio necessitou ser substituída pela ética do diálogo. Nasceu a intersubjetividade comunicativa. O novo paradigma que está sendo construído. Neste novo paradigma,  o da Intersubjetividade comunicativa,  não há lugar para autoritarismos ou para subjetivismo autoritários. As relações de diálogo são construídas mediante consensos  de diferentes. A diferença e a multidiversidade fazem parte da nova ética.

Mesmo que estejamos em um processo de transição do paradigma da subjetividade para o da intersubjetividade comunicativa,  é preciso superar alguns desafios:  o primeiro,  quem sabe o mais importante,   a relação entre opressores e oprimidos,  entre pobres e ricos,  entre sábios e ignorantes.  Buscar o sentido, ao invés de buscar o poder.  Até porque o poder não está na força, mas na autoridade do argumento. É preciso convencer sem vencer!  

A postura dialogal, no paradigma da intersubjetividade comunicativa, passa necessariamente pelo diálogo crítico, pela oportunidade de falar e o direito de ouvir. Não há indivíduos, mas sujeitos porque agem, e agindo, se tornam novos sujeitos.

A ética está na maturidade da aproximação sem o preconceito ou a exclusão, pois é através da referência do outro que vou me constituindo nas minhas escolhas, no meu projeto de vida, e no meu discernimento diante das questões éticas que cercam a vida da sociedade. Por isso, são escolhidos projetos coletivos para compor o coletivo da sociedade.  A dimensão individual, tem sua importância quando contribui  democraticamente para a esfera coletiva.

Para concluir, as relações intersubjetivas são mediadas pela comunicação educativa, de respeito, de amor, de entendimento.  O diálogo crítico tem função reparadora, pois ao reparar também ama,  aprende e se eterniza. 

E aí, já pensou nas possibilidades da intersubjetividade comunicativa nos novos tempos?

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domingo, 12 de fevereiro de 2023

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Avaliação COMO Aprendizagem: uma nova perspectiva da avaliação escolar!

Desde pequenos avaliamos tudo que está a nossa volta.  A pretensão da  avaliação é gerar algum tipo de aprendizagem.  Nem sempre a avaliação que fazíamos nos conduziu aos melhores resultados de aprendizagem.  Nem por isso deixamos de avaliar.  Assim,  a finalidade dos processos avaliativos na condição humana, e do desenvolvimento humano,  é possibilitar novas aprendizagens.

Sabemos, portanto, que a escola ao longo do seu processo de construção,  dicotomizou (separou) a avaliação da aprendizagem. Tal confirmação se dá quando é comum ouvirmos cursos de formação avaliação e aprendizagem sendo apresentados como categorias separadas.  No entanto,  a reflexão que quer trazer aqui,  está cunhada em uma perspectiva recente de avaliação:  a avaliação como aprendizagem. 

Dentro da complexidade de avaliar para aprender,  o processo de aprendizagem deixa de ser mecânico, e passa a ser complexo.  Por isso não se pode pensar em uma avaliação como aprendizagem,  em uma escola em que a proposta de ensino está voltada  a partir do "dar aula".  Avaliação como aprendizagem está centrada no aluno, e não no professor.

Para isso,  podemos entender que existem três níveis de aprendizagem, das mais simples às mais complexas:

a) Nível da compreensão declarativa: neste nível de aprendizagem o aluno fala sobre algo.  É também nesse nível que instrumentos como testes e provas,  com perguntas e respostas óbvias e decoradas estão presentes.

b)  Nível das competências e habilidades:  É nesse nível que o estudante sabe fazer; é competente para tal. Neste nível, muitas vezes são aplicados os instrumentos avaliativos que consideram macetes, dicas, tutoriais, passo a passo.

c)  Nível de atitudes e disposição: é neste nível que o estudante assimila aprendizagem. Neste nível ao assimilar os dados, refletindo, questionando, testando, experimentando os mesmos,  o estudante faz com que a aprendizagem fique para ao longo de sua vida. Assim, o desafio  avaliativo desse nível,  é transformar o saber curricular e os seus conteúdos, em uma experiência educativa,  atitudinal.

Dentro das diferentes concepções de avaliação,  podemos classificar em três:

1.  Avaliação DA aprendizagem:  está voltada para a aprovação,  classificação,  índice de qualidade,  e é do tipo Somativa, ou seja, instrucional,  de caráter quantitativo.

2.  Avaliação PARA a aprendizagem: está voltada para a melhoria da aprendizagem focada no professor.  É do tipo formativa, pois considera o processo como um espaço de formação continuada.  Conforme o professor evolui no processo de ensino, espera-se que o aluno também o faça no processo de aprendizagem.

3.  Avaliação COMO aprendizagem:  parte do tipo diagnóstico, onde ocorre a verificação do conhecimento. Através de um processo de automonitoramento, autocorreção, ajustes  e feedbacks constantes,  o aluno assume o papel central,  aprende sobre si, reflete sobre suas atividades e atitudes e tem a possibilidade de avaliar por pares.

Na avaliação como aprendizagem,  o papel do professor está sempre sendo ressignificado, pois o mesmo além de monitorar os processos metacognitivos,  pode possibilitar através de feedbacks descritivos e reflexivos (portfólios), as boas práticas de aprendizagem.

Assim, concluo que, a reflexão que proponho é sobre o processo avaliativo, sem um juízo final estabelecendo se um é melhor ou pior que o outro.  As diferentes formas de avaliação são aplicadas de acordo com as diferentes perspectivas e objetivos de aprendizagem.  Cabe ao coletivo educativo da escola,  a partir de um diagnóstico sério desenvolvimento e discussão,  verificar as possibilidades de um ou outro tipo de avaliação. 

Ótima semana!

Boas reflexões!

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sábado, 4 de fevereiro de 2023

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CHAT GPT E O CONTEXTO EDUCATIVO - ALGUMAS REFLEXÕES PARA INICIAR O ANO LETIVO ESCOLAR DE 2023!

Possivelmente você já ouviu falar do Chat GPT.  Se você não ouviu falar, ou ainda não leu nada sobre, segue uma definição do próprio chat GPT:

(https://chat.openai.com/chat - 04.02.2023)

Por ser de fácil acesso, utilização e de linguagem acessível, ele está sendo acessado por bilhões de pessoas no mundo todo. A pretensão aqui, não é falar sobre aspectos positivos ou negativos do Chat GPT no uso escolar.  Entusiastas da tecnologia educacional, possivelmente apontarão metodologias, dinâmicas e macetes de como utilizar pedagogicamente esse recurso.  Outros, mais conservadores no campo da educação, buscarão de imediato formas de impedir o acesso ao chat GPT pelos estudantes no campo escolar.

Dentro de uma concepção educativa voltada à formação integral do ser humano, trago  alguns tópicos de reflexão no sentido de orientar as práticas educativas no cenário do Chat GPT.

Como o primeiro tópico para reflexão,  educação humana é um processo de proximidade. O ser humano, por natureza, é um animal gregário, gosta de estar próximo dos outros para se sentir reconhecido por e em si.  Dentro desta dinâmica da natureza humana, possibilitar a proximidade do humano com humano, fortalece ainda mais a humanidade que cada um tem como essência.

Em segundo, o ser humano tem um sentimento intrínseco de alteridade, ou seja, a dimensão humana requer que nos colocamos no lugar do outro, sentindo o que o outro sente, refletindo sobre o que o outro pensa. Colocar-se no lugar do outro, é no contexto escolar, uma aprendizagem que envolve uma relação complexa de professor para aluno, aluno com aluno, de professor com professor.

Em terceiro, o ser humano é um ser espiritual, místico, criativo. Sua abordagem lógica está no pensamento objetivo, o restante é subjetividade, emoções, criação. A escola precisa ser esse lugar, onde além do ensino dos conteúdos curriculares objetivos, também possa ser um espaço de cultivo da espiritualidade e da criatividade.

Em quarto lugar, a dimensão da evolução humana enquanto a abordagem biológica, filosófica sociológica, não são construídas por estruturas pré-determinadas, mas é no conflito do encontro de pessoas que se constroem as ideias, e essas motivam as ações.  Se não há encontro, não há conflito; não havendo conflito, não há ideias. Se não há ideias, não há motivação para a ação. Assim, criar e evoluir são  possíveis somente dentro da dinâmica do encontro.

Por último, o encantamento é o elemento motivacional para aprendizagem.  No encantamento cabe a dúvida, a pergunta, o diálogo, o encontro.  Veja, por exemplo,  quantos processos criativos ocorrem quando uma criança aprende a ler e escrever.  São muitos, de tamanha complexidade, mas todos gerados pelo desejo e o encantamento com o novo mundo se abre.  O encantamento é desafiador, não aliena... É crítico. O mundo que se abre, novas possibilidades de conhecimento.  

o fetiche (de origem etimológica de 'feitiço') não gera o encantamento, mas a alienação.  Por ser enfeitiçado, o ser humano age de acordo com estímulos pré-determinados por alguém, num movimento de fora para dentro.  O feitiço não é dialético!  Não critica, não amplia... Apenas determina.

Dadas essas reflexões,  cabe aos professores, familiares, e a todos que compõem os espaços educativos formais e informais,  refletirem sobre  como ampliar a proximidade humana nesses espaços,  estabelecendo os vínculos de alteridade necessários ao reconhecimento de si e do outro,  desenvolvendo a espiritualidade, a mística, a criatividade, considerando sempre que a educação se faz no encontro de pessoas mediatizadas pelo diálogo humano.  Por fim,  refletir profundamente sobre os movimentos de fetiches que existem em nossa sociedade e, onde queremos chegar enquanto humanidade.

Boas reflexões!

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