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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

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DO PAGAMENTO DE IMPOSTOS, À PRÁTICA DO IMPOSTOR!

IMPOSTOSApesar de convivermos diariamente com os impactos dos impostos em nossas agendas financeiras e políticas, pouco sabemos sobre seu significado original. A palavra “Imposto” tem sua origem etimológica no latim impositu, que deriva do verbo impor. Assim, o imposto é uma imposição aos cidadãos quando do pagamento das despesas gerais da administração do Estado. O argumento é, que para concretizar os serviços públicos, os impostos tem suma importância.

A cobrança de impostos tem data de aproximadamente 3.000 anos a.C., entre os faraós. Não diferente de hoje, a sugestão do aumento ou não dos impostos era dado pela autoridade soberana. Não obstante, faz jus à compreensão a definição do pensador francês Gaston Jèze sobre quando aplicar os impostos: "O imposto é uma prestação pecuniária para as pessoas, exigido pela autoridade devida, de modo permanente e sem remuneração por tal, para cobrir uma função pública necessária."

O Brasil, como um estado regimentado nos princípios da democracia, os impostos são legitimados por meios de leis, julgados pelo poder jurídico. Após esse debate, é que o poder Executivo aplica a lei. De toda forma, a razão, bem como a intenção na aplicabilidade dos impostos dependem de variáveis como região a ser aplicado, concentração de renda, número de habitantes, etc.

O que produz uma densa discussão é o processo que vai desde a honestidade cidadã do contribuinte, à prática desonesta do impostor. Desde os mais pobres até os mais expressivos economicamente contribuem. Na verdade, não se configura como uma prática de contribuição; resta dizer que é pagamento, pois lhes é imposto a condição de pagantes.

O impostor aniquila a prática honesta do pagamento do imposto quando, do uso do dinheiro público, despotiza o público em privado.

Se dói ao bolso do cidadão pagar e saber que foi fraudado, imagina a dor daqueles que pagam e não sabem para onde vai o valor financeiro.

Ultimamente, junto aos impostos, pagamos ao impostor o direito do silêncio. Um silêncio que agrega impostos mais caros, mais impostos, e práticas violentas (físicas e morais) sobre os trabalhadores.

O impostor é aquele que aproveita da incredulidade de outrem para o ludibriar e explorar sua fração econômica de pagamento.

Assim se vê: diante da ineficiência da máquina pública, os cidadãos não estão afincos para discutir política, ética, economia.. Sabendo dessa premissa inicial da ignorância, o Estado manipula estrategicamente os contribuintes. Alienação que gera mais dor. Alienação que alimenta o impostor e sua corja.

Sua personalidade é marcada pela ausência do caráter moral e ético na condução da política.

Para alimentar o impostor, bora pagar impostos!

Djavan–IMPOSTO
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