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sábado, 11 de setembro de 2010

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POVO QUE NÃO TEM VIRTUDE, ACABA POR SER ESCRAVO!

 

votoNo cenário atual, existem questões que são debatidas desde a antiguidade. No século VI antes de Cristo, o filósofo Sócrates debatia com seus interlocutores sobre quais virtudes o homem deveria ter para ser considerado cidadão. Sócrates, homem humilde, reconhecia que a maior virtude que um homem pode ter é o bem. Viver o bem não é querer algo em um momento, mas é um hábito. Sócrates já afirmava que a bondade deve ser praticada todos os dias e que, dela emanam a justiça, a igualdade, etc.

A Virtude, com o passar do tempo foi ganhando outros significados. O bem continuou por base, tanto é que para um sujeito ser ético ele precisa fazer uma escolha pelo bem; se assim não o fizer, será antiético.

Com essa pretensão, na Idade Média, em função do domínio da Igreja nos âmbitos políticos, econômicos e sociais, as virtudes ficam restritas aos princípios da teologia e, portanto, da interpretação que os religiosos davam ao Evangelho.

Já na Modernidade, com o nascimento do Capitalismo e as grandes revoluções das indústrias, não existe virtude maior que o Trabalho. Com um discurso mascarado, a burguesia sempre mais emergente acentuava o imperativo de que “quanto mais se trabalha, tanto mais se enriquece”. Enquanto isso, o mercado se desenvolvia em potencia e competição na perspectiva liberal e dava aos mais ricos hegemonia e poder na economia, política e em todos os aspectos sociais.

Hoje vemos com muita evidência algumas dessas premissas bem vivas: Alguns políticos “de carteirinha” fazem o que bem entendem com o poder que o povo lhes confere.

Diz-nos o Hino Rio-grandense: “Mas não basta pra ser livre ser forte, aguerrido e bravo; Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo” e, diante de um tempo eleitoral, apontamos para as virtudes como “princípios” que todos e qualquer um deveria ter. Exemplo disso é não vender o voto! Cada vez que alguém destitui os princípios virtuosos de um povo, o condena, o escraviza!

Se quisermos liberdade, povo forte, aguerrido e bravo, precisamos também colaborar sendo virtuosos! Como? Primando pela verdade, dignidade e pela justiça como hábito. Não basta cantarmos com patriotismo as palavras de nosso hino, mas fazermos ecoar em nosso cotidiano ações que demonstrem nosso compromisso virtuoso com a política, educação, saúde, trabalho, valores humanos, dignidade, respeito ao idoso, jovem e criança, entre outros. Vamos pautar nosso vinte de setembro com as letras da Liberdade!

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