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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

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OS LIMITES HUMANOS!

 

liberdade011Estou convencido: o limite de uma pessoa é medido pelo seu grau de conhecimento. Esse limite não se restringe apenas às pessoas que cotidianamente vivem a vida sem desafios, mas àquelas que, juntas formam o que chamamos de senso comum. Aplicar o conhecimento no mundo da vida é mais que importante, é essencial!

Desde os tempos mais remotos de nossa existência, o conhecimento tem sido elemento balizador na vida individual e coletiva das pessoas. Individual porque na esfera da autonomia, dos problemas particulares e das decisões que são unas, precisamos apontar criatividade. Já na questão coletiva, o conhecimento é o molde do entendimento entre as pessoas. Sem ele, há que se dizer que vivemos um tempo de bestialidade, ou ainda, de brutalidade animalesca. O conhecimento é mediador das relações de saber entre os homens.

Por meio do conhecimento, as pessoas demonstram o quanto são ou, àquilo que forma sua essência, seu eu. Nesse sentido, hoje vivemos uma série crise no processo de conhecer. Vivemos encadeados em um mundo de muitas informações e pouco conhecimento.

O acesso ao mundo das redes nos permitiu que pudéssemos estabelecer alguns tentativas de superação da frustração pela falta do acesso. Mas hoje, em especial, nos encontramos limitados ao conhecimento.

Armazenamos milhares de músicas em um aparelho, mas sequer sabemos cantar uma música por inteiro. Armazenamos milhares de dados e cálculos em planilhas eletrônicas e sequer sabemos a data de aniversário de nossos pais, avós. No entanto, nos encontramos nesse cenário perturbado pela lei do menor esforço.

Isso quer dizer, então, que o conhecimento não é mais possível? Pelo contrário, há uma forte tendência a assumirmos relações complexas como ponto de partida para nosso bem-estar. De toda forma, quando buscamos nos aproximar do meio ambiente, por exemplo, estabelecemos uma relação de cumplicidade e complexidade. Estamos inseridos em um espaço em que tudo se liga à tudo.

Nesse sentido, ver um pouco da natureza em cada um, é reconhecer que de fato, ainda existe um sentimento que no fundo prevê a vida coletiva dos indivíduos.

Então, conhecimento ou informação? Os dois. Numa relação de complexidade e cumplicidade, não há conhecimento pautado sobre as certezas, mas também não há conhecimento que não mereça ser corroborado. Assim, é nessa relação que vamos apresentando dados sobre nossos limites.

((•)) Ouça este post

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