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sábado, 15 de agosto de 2020

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É TEMPO DE APRENDER QUE ENSINAR TAMBÉM É APRENDER!

7 brincadeiras de criança para ensinar aos filhos em casa 

Situada na dimensão da responsabilidade do Estado, Família e Sociedade, a educação é um direito de todas as crianças, adolescentes, independente se vivemos em tempos de COVID-19 ou não. No entanto, a rotina escolar alterou-se significativamente para dar conta desse direito. Professores tem investido em mudanças constantes em suas formas de ensinar, seja através de atividades síncronas ou assíncronas. As crianças e adolescentes estão em casa realizando suas atividades escolares.

É o momento de toda sociedade reconhecer e ser sensível para com o esforço e dedicação que as famílias têm dispensado para apoiar seus filhos em suas tarefas escolares.

Depois de algum tempo vivenciando diferentes experiências educativas na Pandemia, apresento algumas recomendações que ajudam e fortalecem as famílias, escolas e professores no processo educativo:

a) Cuidados com a saúde emocional: É importante lembrar que se estamos em casa, vivendo essa situação temporal, é para cuidarmos de nós e dos outros. A instabilidade emocional pode se aguçar em nossos filhos. No entanto, a sugestão é criar espaços onde possam expressar emoções, serem escutados com atenção e, se possível, realizar vídeo-chamadas para algum familiar, amigo, amiga, fortalecendo os vínculos de reconhecimento.

b) Estabelecer uma rotina: temos percebido que é importante que a família estabeleça horários para desenvolver as tarefas escolares. Priorizar horários que os responsáveis estejam dispostos a acompanhar com paciência, diálogo, amorosidade. Proporcionar tempo suficiente de descanso entre as atividades, para que, possam voltar animados às mesmas.

c) Não se converta em Professor (a): Muitos pais e mães sentem-se pressionados à assumir o papel dos professores. No entanto, não se pode esperar que pai e mãe se convertam em professores e que a casa se torne escola. Não se trata de escolarizar o ambiente familiar. Não use “professor/professora” quando for se dirigir ao seu filho. Seguramente, há distinções que precisam ser preservadas. Para tanto, designar no ambiente um lugar específico para estudo, com iluminação, ventilação e condições de aprendizagem.

d) Revisar o material disponível e necessário: se as aulas estiverem acontecendo de forma online, revisa a conexão com a internet, o funcionamento do computador, e outros elementos para que se tenha qualidade de transmissão. Muitas vezes, são pequenos detalhes que fazem toda diferença. Muitas de nossas crianças têm um tempo curto/limite de paciência, e as falhas constantes de conexão podem levá-las à um índice altíssimo de estresse, prejudicando a aprendizagem. Revisar também os cadernos, lápis, materiais escolares. Revisa também o ambiente, para que o mesmo garanta conforto e saúde suficiente para uma boa aprendizagem.

e) Regular o Tempo: Cada criança é diferente de outra. O tempo de concentração e atenção de uma, não pode ser regulado comparando com outra. Utilize tempo médio de 20 minutos para crianças e 45 para adolescentes. Dependendo o tipo de atividade, diminua ou aumente o tempo. Os horários estabelecidos devem sempre considerar as particularidades da criança e adolescente. Não se esqueça de priorizar momentos de descanso.

f) Incentivar a prática de exercícios físicos: Incentive atividades como dança livre, caminhadas, trilhas pela casa ou pátio, entre outras. Jogos também ajudam. Além de movimentar, também ajudam no desenvolvimento cognitivo.

Finalmente, APRENDA ENQUANTO ENSINA! Podemos ver esse tempo como “tempo perdido”, ou podemos potencializar nossas aprendizagens junto com a aprendizagem de nossos filhos. Aproveite para aprender mais! Leia, discuta, construa, pois é tempo de aprender que, ensinar também é aprender.

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