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sábado, 26 de junho de 2010

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IDENTIDADE POLÍTICA E PAPEL SOCIAL DO PROFESSOR

prof Dia 03 de Julho do corrente ano, na parte da manhã, estarei em Tenente Portela no Seminário de Educação apontando pontos para a discussão sobre a Identidade Política e o papel social do Professor na atualidade. Diante dessa proposta, além de estender o convite à você, também quero nessa coluna possibilitar um debate sobre algumas ideias.

Sabemos que, diante das mais variadas profissões, todas assumem seu papel social; ou seja, todas tem uma função à desempenhar em prol da vida social das pessoas. No entanto, cada profissão tem o seu agente profissional, que se refere à cada um de nós. Na profissão do ser professor não é diferente. Os professores tem sim um papel social a desempenhar na vida social das pessoas. De qualquer forma, a vida de cada um de nós, nossos filhos foi implicada com concepções educacionais que perpassaram e estão presentes na forma como nos relacionamos, pensamos e projetamos o mundo de forma política.

Visualizando o papel social, devemos identificar um processo de formação profissional que contemple tamanha responsabilidade: a formação da identidade política. E é nessa questão que não podemos nos eximir, não podemos nos omitir. Construir a identidade política não requer apenas a participação em um curso de formação de 4 ou 5 anos em uma universidade, requer sim, uma mudança significativa do modo que ver, julgar e agir em relação ao mundo social.

Assim, a formação da identidade do professor, diante do cenário atual e seus desafios, deve perpassar questões como senso crítico, postura política, entendimento, diálogo, relação complexa com os outros e com a natureza, postura ética e acima de tudo, muito profissionalismo. Ninguém nasce professor, todos somos formados, estruturados e moldados conforme os interesses daqueles que nos formam. Identidade é uma questão de formação.

Assim, a identidade política e a ação social do professor não é diretamente interagir na transformação social, mas por meio do desenvolvimento da consciência crítica de seus alunos poderá sim, estar participando dos processos de mudança social. Efetivamente, temos visto já em eras passadas o professor com um protagonista da transformação social. Oxalá, esse seja novamente a nossa postura.

Como já dizia Paulo Freire, não podemos educar sem uma educação política. A crítica é implícita na política. Não se pode educar alguém sem questionar suas ações e seu modo de pensar. Não buscamos o certo ou o errado, buscamos a possibilidade de trazer à tona uma problemática que muitas vezes fica escondida no véu do ganha-pão profissional sem compromisso, apenas manutenção do sistema e da vida do professor.

Dessa forma, para que haja transformação social é necessário também que aconteça o que chamamos de formação da identidade política. Educação sem política é um mero blá,blá,blá de conteúdos repetitivos e que não aderem significado nenhum à realidade daqueles que se interessam em aprender ensinando cada vez mais.

Abraços e te aguardo no Seminário de Educação em Tenente Portela-RS, no dia 03/07.

((•)) Ouça este post

Um comentário:

  1. muito interessante seu comentário com relação a prática dos professores... Concerteza deve haver uma contrapartida dos professores em questão de inovações para que haja um aprendizado garantido em busca de uma unificação e edificação da educação como um todo...

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