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sábado, 13 de fevereiro de 2021

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AS FAMÍLIAS, OS FILHOS E A ESCOLA


A família é o núcleo social mais importante da sociedade. É através dela que vamos construindo nossa identidade, nossos princípios e valores. É na família que aprendemos ser quem somos. É nesse espaço, muitas vezes de conflito, que assumimos as primeiras responsabilidades, estas tão importantes para nosso amadurecimento afetivo, social e intelectual.

Na família, independente de sua organização, mais tradicional ou liberal, há um lócus decisivo sobre os filhos. Os filhos são a continuidade da cultura familiar. São eles que garantem a aposta feita com amor pelos pais e/ou responsáveis. Filhos são sempre a maior riqueza que uma família pode ter. E o cuidado que a família tem para com os seus, revela muito de como cada família cuida seu tesouro maior.

Ao mesmo tempo que a família tem a responsabilidade do cuidado com os filhos e seu amadurecimento, a escola aparece em determinado momento como oferta da ampliação dos saberes culturais, científicos e sociais, que garantem a continuidade do desenvolvimento da criança.

Não pode haver rupturas entre a educação famíliar e a educação escolar. A solução é o diálogo efetivo. Diálogo construído a partir de pontes e âncoras do saber social - bagagem cultural da criança - e uma proposta clara de concepções educativas que norteiam o ensino e aprendizagem escolar.

Nesse sentido, se de um lado as famílias assumem as responsabilidades sobre o acompanhamento da saúde física, mental, espiritual, economica, social, entre outras, a escola é o lugar para o desenvolvimento cognitivo orientado da criança. Não se pode brincar de ensinar em um ambiente que o principal objetivo seja a construção integral de uma pessoa.

Filhos não são experiências imediatas em que o futuro é o responsável que dirá se deu certo ou não. Filhos são existências em construção, um mix de dependência e autonomia, que aos poucos se tornam interdependentes. 

É nesse sentido que as relações entre família, filhos e escola podem ser construídas: na interdependencia. Esta por sua vez, depende do grau de entendimento, informação e responsabilidade que cada um se coloca. Colabora também com a construção, as redes de valores, princípios, orientações que emanam de cada uma delas.

Não há melhor família, filho ou escola. A diversidade de situações em que se encontra cada uma depende do contexto real em que se está inserido. Há famílias, filhos e escolas que a educação é um processo voltado para a competitividade, não importando as consequencias. Para outras, o valor é a cooperação. Outras ainda, a espiritualidade.

Por fim, as aulas estão iniciando. Há discursos de uma “pós-pandemia”. Não passam de Fakes. Os dados estão ai para mostrar de que a Pandemia ainda não terminou. Por isso, o melhor ainda são as orientações e cuidados que todos devemos ter. Famílias, filhos e escolas, não podem relaxar com os cuidados, caso contrário, poderemos ter o início de uma tragédia humana. 

As aulas híbridas colaboram em muito para o desenvolvimento da criança, adolescente ou jovem. No entanto, precisamos seguir os protocolos, regras, orientações. 

Família, filhos e escola...Bom ano letivo!

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