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terça-feira, 24 de agosto de 2010

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VOCÊ JÁ CONVERSOU SOBRE VALORES COM SEUS FILHOS?

 

img322183_cersamaritaO tema “Valores” nunca foi tão debatido em seminários, entrevistas, artigos, etc. Há uma preocupação constante com a questão da inexistência de valores positivos na vida social. A crise de valores ultrapassa os limites da razão, do controle e, às vezes, até do bom senso. O que não faltam são exemplos. Não vamos nos fixar na discussão dos valores negativos, vamos discutir o que podemos fazer para diminuí-los, ou melhor, substituí-los por valores que preservem a vida.

Há que se dizer de que, os princípios que vão contra a violência são chamados de valores. Não são valores econômicos. São valores que não pesam na balança, mas que podem ser quantificados quando demonstrados em quesitos de qualidade de vida. Existem valores que são imediatos, que servem para determinados tempos. Alterando-se os paradigmas, desaparecem alguns e criam-se novos valores. Mas há os valores que são universais. Valores que não estão apenas dentro de um tempo, mas que são válidos para todo tempo e lugar. Esses valores são nomeadamente os limites, respeito, ética, exemplo, conduta, autoridade, disciplina, entre outros. Vamos nos deter nos universais.

Os valores universais, que tranquilamente nos pareciam estáveis, estão sendo agora contestados e substituídos por outros com diferente conotação. Um exemplo claro e que envolve todos os valores citados anteriormente, é a relação de pais e filhos. Nesse contexto, a escola responsabiliza a família argumentando de que a mesma não deu limites à ação do sujeito, enquanto que, de outro lado, a família incita a escola a desenvolver uma metodologia de trabalho mais adequada ao tempo. De fato, família e escola fazem juntas a educação acontecer. Não que cada uma tenha uma responsabilidade isolada, mas o trabalho é coletivo.

Filhos seguem exemplos. Uma conduta sem ética, responsabilidade, disciplina (organização), respeito, por parte dos pais ou de professores, serve exclusivamente para a formação da personalidade e, portanto, de exemplo para a vida do jovem.

A autoridade não é um processo que se impõe, se constrói. O problema é que, na falta de uma compreensão dessa perspectiva, muitos pais acabam por inverter os papéis: de autoridade passam a ser autoritários e aí, cria-se confusão de papéis. A autoridade construída gera reconhecimento pela capacidade de incitar a busca de outros valores; provoca a curiosidade e cativa atenção. A autoridade desenvolvida de forma sadia, não abre espaços para comportamentos violentos, e nem gera autoritarismo.

Nesse sentido, a família tem um papel importantíssimo: desenvolver a felicidade à cada um que dela faz parte! Ser feliz significa reconhecer no outro o que somos em nós mesmos! Ser feliz é desenvolver as virtudes. Ser feliz é possibilitar um entendimento sobre os valores que são essenciais para convivência.

Nesse sentido, é importante uma conversa sobre valores. Discutir quais são as grandes perguntas de cada um. Assumir que, enquanto pai e mãe, são apenas orientadores de aprendizagem e que, ensinando é que se aprende junto. Assim, converse com seus filhos sobre valores.

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