sábado, 25 de julho de 2020
AS ORGANIZAÇÕES VIVEM EM TEMPOS DE NOVAS APRENDIZAGENS
sábado, 18 de julho de 2020
CONTE COM A ÉTICA PARA RESSIGNIFICAR-SE!
sábado, 4 de julho de 2020
NOVO NORMAL – DA DIMENSÃO INDIVIDUAL À CONDIÇÃO COLETIVA!
Pensar o Novo Normal implica
diretamente em compreender o que é “normal”. O normal, em matéria de sociedade,
significa estar orientado pela norma social, por parâmetros sociais que servem
de diretrizes de convivência onde os indivíduos se inserem. Já o “Novo Normal”
implica em mudar o que se tem/tinha como normal. Ou seja, o Novo Normal sugere
a mudança das normas sociais e dos parâmetros de convivência, para que as
relações sociais sejam minimamente estáveis.
Diante do cenário de instabilidade,
almejando a possível convivência nesse cenário, as Nações Unidas organizaram
diretrizes que orientam o “Novo Normal”. Essas diretrizes são um esforço
solidário global, mas também local, comunitário e pessoal.
Faço aqui, uma síntese das
mesmas:
1) Proteção e fortalecimento dos sistemas de saúde,
para combater a pandemia.
2) Fortalecer os sistemas de proteção social,
garantindo o atendimento aos sistemas públicos básicos.
3) Recuperar a economia através de políticas do
apoio às pequenas e médias empresas e aos trabalhadores informais.
4) Defender os mais necessitados, através da
mobilização de recursos financeiros e estímulos fiscais;
5) Investir em sistemas de resiliência e resposta
liderados pela comunidade, promovendo a coesão social.
O Novo Normal apela à dimensão
coletiva sobre a individual. No normal, tínhamos a ideia de que a condição
social dos indivíduos eram de responsabilidade dos mesmos. Agora compreendemos
de que temos compromisso com cada ser, uma vez que a condição do mesmo, pode
colocar em risco toda a humanidade.
O fortalecimento das ações
comunitárias são a base do Novo Normal. Cabe às organizações de cunho local, tomarem
atitudes que vão ao encontro da nova organização. Portanto, o Novo Normal não é
um projeto vertical, mas construído de modo democrático com pessoas e
instituições locais, promovendo uma nova consciência e um novo modo de agir
adaptado às condições que são particulares de cada comunidade.
O primeiro passo é a superação da
situação de empobrecimento, que coloca grande parcela da população de nossas
comunidades em situação de vulnerabilidade social. A desigualdade é a origem de
todos os males sociais. Cabe ao Novo Normal, através de medidas de promoção de
trabalho, renda e políticas públicas, emancipar os vulneráveis sociais.
Os cinco eixos são apenas diretrizes
das Nações Unidas. Sabemos que há muitas outras questões a serem tratadas pelo
Novo Normal. O que se sabe é que a vida de uma sociedade é sempre regida por
normas e parâmetros sociais e, que agora estão em mudança. Por fim, espera-se
que as mesmas sejam construídas por todos, de forma democrática.
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