O ano de 2023 se inicia, e com ele os desafios que se nos apresenta. Não é um ano comum. É um ano que podemos esperar muitas mudanças, nas mais diferentes áreas da sociedade, sejam elas econômicas, políticas, antropológicas, estruturais, mudanças institucionais e educativas.
Uma das grandes mudanças que podemos esperar, está no papel significativo do educador. De professor à alguém comprometido com a vida. Não apenas um Pensador, mas aquele que ao pensar, compromete-se com a existência de si e do outro. Aquele que reflete a teoria inserido em uma prática de liberdade, uma prática transformadora.
A mudança de paradigma Em uma sociedade dinâmica, conduz há uma relação de conflito entre dominantes e dominados. Nesse sentido, a educação não pode oprimir, mas servir a libertação de todos aqueles que ainda estão inseridos no paradigma da dominação. Entre os diferentes entendimentos de dominação, friso o paradigma da ignorância, da superfície, da mediocridade. Libertar-se desse paradigma, é compreender a educação que resgata o seu sentido primeiro: a humanização da pessoa humana.
Portanto, a mudança de paradigma requer que as práticas educativas, sejam elas escolares ou extraescolares, estejam fundamentadas em um diálogo crítico, possível e passível de abertura para novas ideias, construções, aproximações e distanciamentos, sempre quando necessários. Assim, o novo paradigma é incompatível com a massificação do pensamento, a intolerância, a negligência, e a ausência de compromisso societário e humano.
A figura, a postura e o exemplo, são condições epistemológicas das quais o professor não pode abrir mão. Precisa estar munido de um repertório teórico suficientemente fundamentado em uma cultura que possibilita práticas de humanização. Logo, os espaços escolares e extraescolares necessitam se configurar como experiências significativas.
Outrossim, a grande aposta é no ser humano, nos seus anseios mais íntimos, angústias, intencionalidades e, principalmente em seu projeto de vida. Uma educação focada no projeto de vida do indivíduo, possibilita ao mesmo transitar no novo paradigma, situando-se como ser humano político, tolerante, acolhedor e conhecedor de si, do outro e do mundo.
Essas são algumas inquietações que apresento para o novo paradigma educativo que se configura nos novos tempos. Quais são as suas? Boa reflexão!
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