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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

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FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!!!!

Rudi_Natal_2010

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UM NATAL PARA TODOS!

 

PAZA tradição do Natal está presente à milênios entre os Cristãos o nascimento de Jesus Cristo é uma marca emocionante e traduzida para a espiritualidade do povo. Aos poucos, esse real sentido do Natal, que quer dizer “Nascimento”, foi sendo substituído por algumas ações que, ao contrário do ensinamento do menino Jesus, traduzem-se em morte.

Basta observarmos minunciosamente o que tem acontecido nos últimos tempos de Natal. O Cristo que nasce, ou pelo menos deveria nascer no coração de todos nós, muitas vezes é substituído por bebedeiras, velocidade excessiva nas estradas, uso de drogas, assaltos…enfim, nem vou continuar a lista, porque você já a conhece. Mas, acredite! Poderia ser bem diferente!

O Natal deveria ser um tempo onde renasce em nós a vontade de viver. Renascer, significa refletir sobre as coisas que foram boas durante o ano que passou. Natal é tempo de criticar as práticas políticas medíocres, os discursos religiosos demagógicos, os interesses econômicos que empobrecem a maioria em nome do bem-estar de uma minoria, tempo de rever as pequenas ações que praticamos e quais os seus impactos. Enfim, Natal é tempo de Renascer!

Hoje, o Natal configura-se como momento de grandes “promoções” no mercado de compra e venda de todos os produtos que instigam cada vez mais nosso prazer de consumir. Natal não é tempo de aumentar o consumo, e sim, intensificar a nossa espiritualidade! As pessoas estão preocupadas em presentear com “plásticos” e não com sentimentos!

Lembro-me do tempo de criança…a melhor imagem do Natal pode ser vista a partir da criança. As crianças refletem o que os adultos lhes mostram. Se meus pais tivessem mostrado um natal colorido de mercadorias, meu espirito capitalista teria formado minha concepção natalina. Mas, veja com uma criança desprovida de ambições capitais, qual é o real significado do Natal para ela; você vai se surpreender!

Portanto, me parece que devemos considerar o verdadeiro sentido do Natal. Rever nossas concepções acerca da fé e das limitações quanto ao incentivo ao consumo. Fazer um Natal mais feliz, depende de cada um de nós. Educar as crianças para um Natal com base na vivência cristã também é relevante. Natal é tempo de Paz! Mas, não uma paz construída apenas nesse tempo, mas a celebração da vida que construímos durante o ano todo.

Vamos viver o Natal 2010 de forma sadia, harmoniosa, sem bebedeiras, sem acidentes de transito, sem loucuras…Vamos fazer desse Natal o mais lindo de todos os tempos! FELIZ NATAL!

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sábado, 11 de dezembro de 2010

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HOMO CONSUMENS: IDENTIDADE DE CÓDIGO DE BARRAS

 

homem_consumidor_jpgDesde os tempos mais remotos, o homem sempre foi um animal consumidor. Consumir é uma prática milenar. Os primeiros homens utilizavam a máxima da natureza para justificar o seu consumo: “o maior consome o menor!”. Fato é que, essa cadeia de consumo milenar se estende até os dias de hoje. Mas, até ai nenhum problema. O problema maior é que o consumo foi sendo mediado pela necessidade da obtenção do lucro. O dinheiro foi introduzido como motivo principal para se incentivar o consumo. Consumir dinheiro pode não ser a melhor forma de viver para quem pensa em economizar; mas, quem economiza, consegue a melhor forma de viver?

Essa é uma pergunta que esconde em si o significado mais inteligente do consumir, pelo menos, segundo a intenção de quem dita o que socialmente é aceito para o consumo. Basta você observar em sua casa, vestuário, alimentação, etc., o que é socialmente padronizado para o consumo? Desde as formas mais rudimentares e mesquinhas de se comportar socialmente, há alguém introduzindo no hábito das pessoas novos produtos à serem consumidos. Entre eles, encontramos os produtos alimentícios. Quanto químico introduzimos em nosso corpo! E o pior, ainda achamos natural ensinar as crianças à consumirem plástico, entre outros.

Ainda quando professor de Educação Infantil, fitado diante dos potinhos de lanche, ficava a pensar se os pais não tinham tempo para preparar algo mais natural, quem sabe, um simples sanduiche para seus filhos. Cansei de ver crianças com as lancheiras amarelas de tanto salgadinho químico. Será que não existe outra proposta? Pobre saúde…

Ainda para agravar, vemos que o nosso consumo não é nem responsável, nem sustentável. Todo produto que consumimos, devido à velocidade e rapidez de seu consumo, acaba por ser sempre um amontoado de descartáveis.

Nessa época, esses descartáveis ficam pendurados nas árvores como se fossem um “vejam, estamos consumindo esta marca”. Que disfarce irresponsável é esse de pendurar os códigos de barras nas árvores para imitar o natal! Alguém saberia dizer para onde vai essa identidade plastificada após o passar desse momento? Mais lixo...

Optar pelo consumo consciente, é não se deixar condenar nas amarras de código de barras. Consumir é próprio do ser humano, mas um consumo menos agressivo, menos malvado e acima de tudo, menos irresponsável. São atos de sustentabilidade que garantem a minha, a tua e a sobrevivência de nosso planeta. Afinal, a vida vale mais!

Se esse texto não lhe fez pensar, não vou insistir, apenas desculpe por consumir seu tempo!

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

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APROVAÇÃO OU REPROVAÇÃO?

 

05365Chegando à mais um final de ano escolar, muitos estudantes se veem no dilema dos exames – a chamada recuperação. É um bom momento para os mesmos refletirem se de fato o ano foi produtivo em termos de aprendizado, ou se, como para muitos, foi perca de tempo. Evidentemente, acentua-se o caráter de avaliar o que se sabe, se aprendeu, o que se ensinou. Não é momento de “acertar contas” entre alunos e professores, é sim, momento de repensar a forma de estudar, ensinar e aprender.

Nenhum pai deseja ver seu filho reprovado. Alguns, àqueles que menos se importam com a vida escolar de seu filho, pensam que o mesmo deve sempre ser aprovado, independente se durante todo o ano estudou ou apenas frequentou a escola. Esse comportamento é típico de pais que não acompanham a vida escolar de seus filhos.

Mas, reprovar é um ato que ninguém quer! Ninguém, independente daqueles que não estudaram! Nesse caso, deveria ser inevitável! Afinal, quando se fala em recuperação não se pensa em estudar para obter nota, mas sim, os possíveis conhecimentos que, por um motivo ou outro, durante o ano não foram possíveis. Assim, a recuperação deveria acontecer a cada novo período de aula. Mas, e a nota?

Obviamente que o conhecimento não é tido como uma medida que pode ser quantificado em números. Seria interessante se nos nossos regimentos pudéssemos avaliar por competências e habilidades. Sim, porque não posso saber o que o outro sabe, pois sou um ser diferente, capaz de aprender diferente, tenho uma história de vida diferente, etc. Ninguém aprende igual, então, ninguém deveria também ser avaliado igual.

O currículo escolar contempla várias competências e habilidades e, se pensa que, ao ser avaliado o aluno está demonstrando que aprendeu um pouco de cada coisa. Não vamos discutir currículo, pois o mesmo requer um estudo aprofundado, dado que ainda temos currículos fragmentados como no Século XVII.

Por fim, dizer que chegar ao final do ano com o sentimento de dever cumprido é muito gratificante, especialmente para o aluno que se dedicou, para o pai que apostou, a mãe que deu especial atenção e, para o professor que o acompanhou. Mas, em se tratando de reprovação, a história muda.

Desejo que todos estudantes tenham consciência de que a escola é lugar para aprender, estudar, ensinar e compartilhar o que temos de mais importante: a vida!

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