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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

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VOTAREI PELO FIM DO ANALFABETISMO POLÍTICO!

 

VOTE CONSCIENTE!

Estou decidido: votarei pelo fim do analfabetismo político! Se tem algo que deixa o povo brasileiro, é o analfabetismo político. Por causa desse vilão é que estamos sempre nas últimas posições das pesquisas em qualidade em educação, saúde, habitação, economia, agricultura, etc. É um analfabetismo duro de roer! Foi construído historicamente e, não é da noite para o dia que vamos lhe dar um fim.

O analfabeto político não é aquele que não sabe escrever. Esse chamamos de iletrado. O analfabeto político é àquele que se deixa manipular pelos interesses da mídia, que usa das informações distorcidas para o seu benefício. Analfabeto político vai mais longe, deixa-se corromper por algumas merrecas de reais, e mesmo que fosse muito, nunca é o suficiente para pagar a dignidade de quem está votando. Afinal, será que a dignidade tem preço? O analfabeto político é aquele que faz cartaz com preço da liberdade, dignidade e do trabalho.

O analfabeto político é aquele que anda pelas nossas estradas cheias de buracos pelo desgaste do tempo, e se orgulha em dizer que essas já foram melhor à tempos atrás, e que se agora não estão, é porque é assim mesmo. A maior justificativa do analfabeto político é a falácia “sempre foi assim, não é agora que vai mudar!”.

O analfabeto político vai mais longe, olha para a escola e a entende como um depósito de crianças. E, para as mesmas, dá a seguinte explicação: “A escola? É um tempo necessário…Para quê? Não sei, mas é…”.

Bertold Brecht escreveu sobre o Analfabeto Político, vejamos:

O pior analfabeto é o analfabeto político.

Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Por isso, nessas eleições vou votar contra o analfabetismo político. Não quero que meus filhos, netos e porque não dizer eu mesmo, tenha e viva em um futuro vergonhoso. Nossas decisões de hoje, implicam diretamente no dia de amanhã. Assim, teremos, como diz Jota Quest, “Dias Melhores”: Vivemos esperando, dias melhores,dias de paz, dias a mais, dias que não deixaremos para trás!”

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

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APRENDI A VOTAR NA ESCOLA!

 

adolescentes-escola-mesaNa Antiguidade Clássica, época da política grega, um filósofo chamado Platão, andava pelas ruas de Atenas e quando lhe interrogavam sobre quem votar, ele apenas dizia: “Nem sempre o mais votado é o que realmente tem condições de governar!”. Infelizmente não foi isso que aprendi na escola. Na escola nos ensinam que votar é exercer democracia! Esse é o discurso que muitos políticos de carteirinha alimentam.

Na tentativa de discutir uma nova ideia sobre a democracia e o voto, que elaboro as premissas abaixo.

Vivemos em um tempo onde a complexidade é o ponto de partida da existência e da sobrevivência humana. Há, desde já, quem diga: “Ou aprendemos a viver juntos, ou morreremos todos juntos!” Essa é a diretiva que nos orienta. Questões como política, educação, saúde, meio ambiente, agricultura, etc., são questões que não estão desligadas da vida das pessoas. No entanto, percebe-se que para se ter saúde, necessitamos de uma alimentação sadia e, para se ter política sadia, precisamos de uma educação cada vez mais pautada em discursos que priorizem o consenso.

O consenso prevê o bom senso e o entendimento! E em matéria de política e voto, precisamos de bom senso e entendimento.

Não precisamos de pessoas que substituem o direito de exercer sua liberdade diante das questões políticas por merrecas de reais. Vontade do povo não se vende nem se compra! Os representantes políticos serão aqueles à quem se dará legitimidade popular.

Na escola aprendemos a eleger os corruptos. Votamos nos mais populares. Votamos sem responsabilidade naqueles que não tem responsabilidade. Líderes de turma geralmente são resultado do espírito de bando, assim como alguns políticos também o são.

Eleger pela fama, graça ou dinheiro, é apaixonar-se pela ignorância. Entrar em um consenso sobre política não é utopia: é uma necessidade! Discutir política para votar certo.

Assim, aprendi a votar na escola. Hoje quero reaprender a votar. Preciso votar com dignidade, justiça e acima de tudo, responsabilidade. Meus filhos e netos não precisam sentir o gosto amargo de uma política corrupta e de um país naufragado à beira da falência; eles precisam saber que um Brasil com dignidade e que priorize a vida se faz com competência e justiça e não com os votos da maioria. Votar não é disputar “quem ganha, quem perde”, mas sim é participar de um processo de entendimento, diferente do que fazíamos na escola.

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sábado, 11 de setembro de 2010

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POVO QUE NÃO TEM VIRTUDE, ACABA POR SER ESCRAVO!

 

votoNo cenário atual, existem questões que são debatidas desde a antiguidade. No século VI antes de Cristo, o filósofo Sócrates debatia com seus interlocutores sobre quais virtudes o homem deveria ter para ser considerado cidadão. Sócrates, homem humilde, reconhecia que a maior virtude que um homem pode ter é o bem. Viver o bem não é querer algo em um momento, mas é um hábito. Sócrates já afirmava que a bondade deve ser praticada todos os dias e que, dela emanam a justiça, a igualdade, etc.

A Virtude, com o passar do tempo foi ganhando outros significados. O bem continuou por base, tanto é que para um sujeito ser ético ele precisa fazer uma escolha pelo bem; se assim não o fizer, será antiético.

Com essa pretensão, na Idade Média, em função do domínio da Igreja nos âmbitos políticos, econômicos e sociais, as virtudes ficam restritas aos princípios da teologia e, portanto, da interpretação que os religiosos davam ao Evangelho.

Já na Modernidade, com o nascimento do Capitalismo e as grandes revoluções das indústrias, não existe virtude maior que o Trabalho. Com um discurso mascarado, a burguesia sempre mais emergente acentuava o imperativo de que “quanto mais se trabalha, tanto mais se enriquece”. Enquanto isso, o mercado se desenvolvia em potencia e competição na perspectiva liberal e dava aos mais ricos hegemonia e poder na economia, política e em todos os aspectos sociais.

Hoje vemos com muita evidência algumas dessas premissas bem vivas: Alguns políticos “de carteirinha” fazem o que bem entendem com o poder que o povo lhes confere.

Diz-nos o Hino Rio-grandense: “Mas não basta pra ser livre ser forte, aguerrido e bravo; Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo” e, diante de um tempo eleitoral, apontamos para as virtudes como “princípios” que todos e qualquer um deveria ter. Exemplo disso é não vender o voto! Cada vez que alguém destitui os princípios virtuosos de um povo, o condena, o escraviza!

Se quisermos liberdade, povo forte, aguerrido e bravo, precisamos também colaborar sendo virtuosos! Como? Primando pela verdade, dignidade e pela justiça como hábito. Não basta cantarmos com patriotismo as palavras de nosso hino, mas fazermos ecoar em nosso cotidiano ações que demonstrem nosso compromisso virtuoso com a política, educação, saúde, trabalho, valores humanos, dignidade, respeito ao idoso, jovem e criança, entre outros. Vamos pautar nosso vinte de setembro com as letras da Liberdade!

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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

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OS LIMITES HUMANOS!

 

liberdade011Estou convencido: o limite de uma pessoa é medido pelo seu grau de conhecimento. Esse limite não se restringe apenas às pessoas que cotidianamente vivem a vida sem desafios, mas àquelas que, juntas formam o que chamamos de senso comum. Aplicar o conhecimento no mundo da vida é mais que importante, é essencial!

Desde os tempos mais remotos de nossa existência, o conhecimento tem sido elemento balizador na vida individual e coletiva das pessoas. Individual porque na esfera da autonomia, dos problemas particulares e das decisões que são unas, precisamos apontar criatividade. Já na questão coletiva, o conhecimento é o molde do entendimento entre as pessoas. Sem ele, há que se dizer que vivemos um tempo de bestialidade, ou ainda, de brutalidade animalesca. O conhecimento é mediador das relações de saber entre os homens.

Por meio do conhecimento, as pessoas demonstram o quanto são ou, àquilo que forma sua essência, seu eu. Nesse sentido, hoje vivemos uma série crise no processo de conhecer. Vivemos encadeados em um mundo de muitas informações e pouco conhecimento.

O acesso ao mundo das redes nos permitiu que pudéssemos estabelecer alguns tentativas de superação da frustração pela falta do acesso. Mas hoje, em especial, nos encontramos limitados ao conhecimento.

Armazenamos milhares de músicas em um aparelho, mas sequer sabemos cantar uma música por inteiro. Armazenamos milhares de dados e cálculos em planilhas eletrônicas e sequer sabemos a data de aniversário de nossos pais, avós. No entanto, nos encontramos nesse cenário perturbado pela lei do menor esforço.

Isso quer dizer, então, que o conhecimento não é mais possível? Pelo contrário, há uma forte tendência a assumirmos relações complexas como ponto de partida para nosso bem-estar. De toda forma, quando buscamos nos aproximar do meio ambiente, por exemplo, estabelecemos uma relação de cumplicidade e complexidade. Estamos inseridos em um espaço em que tudo se liga à tudo.

Nesse sentido, ver um pouco da natureza em cada um, é reconhecer que de fato, ainda existe um sentimento que no fundo prevê a vida coletiva dos indivíduos.

Então, conhecimento ou informação? Os dois. Numa relação de complexidade e cumplicidade, não há conhecimento pautado sobre as certezas, mas também não há conhecimento que não mereça ser corroborado. Assim, é nessa relação que vamos apresentando dados sobre nossos limites.

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